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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Explosão em viaduto: Camilo ordena dura reação ao crime organizado e prisões são realizadas


 Governador Camilo Santana (PT) ordenou, na manhã desta quinta-feira, uma dura reação das Secretarias de Administração Penitenciária e de Segurança Pública ao crime organizado após os atentados atribuídos a facções criminosas que deixaram ônibus incendiados, equipamentos de fotossensores queimados, em Fortaleza, e uma coluna de um viaduto em Caucaia destruída por explosivos. As ações criminosas foram realizadas na noite dessa quarta e madrugada desta quinta-feira.

A reação desencadeada pelo Governo do Estado, sob a coordenação do Secretário de Administração Penitenciária, Luis Mauro Albuquerque, reúne o Secretário de Segurança, André Costa, o Delegado Geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Rattacaso, o Coronel Geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Ávila de Vasconcelos, e o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Luís Eduardo Soares de Holanda.

A ordem é desmontar as organizações criminosas. A qualquer momento, em uma articulação com o Poder Judiciário, poderá sair a decretação de prisão e transferência de líderes de facções para presídios federais. O recado dos grupos organizados na primeira semana de 2019 e no início do segundo mandato de Camilo Santana exige, na opinião de integrantes da cúpula do Governo Estadual, uma reação dura e enérgica.

“O secretário Luis Mauro chegou com carta branca, foi uma escolha feliz do Governador, tem liderança e sabe conduzir as ações para enfrentar o crime organizado. Os resultados serão visíveis“, confessou um agente público que fica bem próximo ao Gabinete do Governador Camilo Santana. A prisão de cinco homens e a apreensão de quatro adolescentes suspeitos dos atentados são o sinal mais claro do imediatismo que o Governo do Estado quer no combate ao crime organizado. 

As ações dos bandidos na Grande Fortaleza, na noite dessa quarta e madrugada desta quinta-feira, estavam sendo monitoradas pelas Secretarias de Administração Penitenciária e Segurança Pública. Grupos criminosos, por meio de informativo, já antecipavam a realização dos atentados e faziam ameaças como tentativa de intimidar medidas para frear a atuação das facções nos presídios do Ceará. Com informações Ceará Agora.

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