O trabalho de “limpeza” das unidades
prisionais cearenses já resulta em um número que espanta: mais de 3.800 dispositivos
eletrônicos foram apreendidos e retirados do poder de internos. O total foi
contabilizado pelo secretário da Administração Penitenciária do Ceará (SAP),
Luiz Mauro Albuquerque, em entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares.
A ação, adotada como resposta aos ataques no Estado – e cujas ordens partem das unidades de privação de liberdade –, foi classificada por Mauro como “retirada de regalias”. “Os procedimentos mudaram. Foram retirados televisões, rádios e celulares, além da eletricidade na cela, para não conseguirem recarregar os celulares, se conseguirem entrar – porque existem várias formas de entrar. Fizemos isso também para eles não eletrificarem as celas e usarem contra o agente”, explicou.
A ação, adotada como resposta aos ataques no Estado – e cujas ordens partem das unidades de privação de liberdade –, foi classificada por Mauro como “retirada de regalias”. “Os procedimentos mudaram. Foram retirados televisões, rádios e celulares, além da eletricidade na cela, para não conseguirem recarregar os celulares, se conseguirem entrar – porque existem várias formas de entrar. Fizemos isso também para eles não eletrificarem as celas e usarem contra o agente”, explicou.
De acordo com o titular da SAP, mais de 1.300 televisores – “que não é
que eram proibidos e estavam lá dentro, mas eram uma regalia” – e 2.500
aparelhos celulares já foram retirados das unidades prisionais. A forma como os
dispositivos chegam até os internos, porém, ainda é desconhecida. “Estamos
estudando. O desvios de conduta de servidores, se houver, vão ter resposta.
Quem tem desvio de conduta vai responder pelo fato”.
Desde o dia 2 de um janeiro que parece não ter fim, já são mais de 250 ataques criminosos em 50 municípios cearenses. O início se deu justamente após o secretário da Administração Penitenciária afirmar que “não reconhece facções” no Estado, posição que, ainda hoje, o titular da SAP ratifica. Para Mauro, o conjunto de ações é para “colocar uma lógica e reorganizar o sistema”, sobre o qual “o Estado tem controle total, entra a qualquer hora, está lá dentro o tempo todo”.
Desde o dia 2 de um janeiro que parece não ter fim, já são mais de 250 ataques criminosos em 50 municípios cearenses. O início se deu justamente após o secretário da Administração Penitenciária afirmar que “não reconhece facções” no Estado, posição que, ainda hoje, o titular da SAP ratifica. Para Mauro, o conjunto de ações é para “colocar uma lógica e reorganizar o sistema”, sobre o qual “o Estado tem controle total, entra a qualquer hora, está lá dentro o tempo todo”.
Fonte: Diário do Nordeste
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