Brito chegou a ser socorrido pelos colegas de farda
Depois de receber a notícia de que seria transferido para outra unidade e função, um oficial PM, destacado na Casa Militar do Governo do Estado do Ceará, praticou o suicídio disparando um tiro de pistola na cabeça. O fato ocorreu no começo da noite desta quarta-feira (23), em pleno Palácio da Abolição, no bairro Meireles.
O militar ainda chegou a ser socorrido pelos colegas de farda e levado às pressas ao Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), mas deu entrada na Emergência já sem apresentar sinais vitais. O capitão PM José Henrique Monteiro Brito foi sepultado nesta quinta-feira (24), com honras militares, pois morreu em serviço.
Nas redes sociais, uma irmã do militar deu pista sobre o motivo do suicídio. O capitão teria pedido ao novo comando da Casa Militar um prazo de seis meses para que fosse transferido, mas não foi atendido. Mergulhado em dívidas, Brito pediu para permanecer na Casa Militar pois ali recebia uma importante gratificação dentro do seu orçamento financeiro.
Em um áudio que vazou nas redes sociais, ele teria dito: “E agora, como vou fazer para pagar as dívidas, comprar meus remédios e cuidar da minha saúde”.
A irmã do oficial morto foi mais incisiva: “A PM matou meu irmão”.
Após sair da reunião com outros militares, o capitão seguiu até o pátio do palácio, se dirigiu ao Pavilhão Nacional, sacou a pistola e deu fim à própria vida.
A Casa Militar e o Comando-Geral da PM não se pronunciaram até agora sobre o fato.
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