O caso Sayure Alves, jovem de 18 anos encontrada morta, com um tiro na cabeça, em um lixão de Caririaçu, na região do Cariri, gerou comoção em agosto do ano passado. Mais de um ano depois do ocorrido, o julgamento do acusado teve início na manhã desta terça-feira (27), na Câmara dos Vereadores do município, adaptada para receber o tribunal do júri.
Ainda à época do crime, Jefferson Mateus Aguiar Luciano, então com 19 anos, se tornou o principal suspeito após o depoimento de familiares da vítima, com quem Sayure estaria se relacionando. A família relatou que, no dia do ocorrido, a jovem saiu de casa dizendo ir ao encontro de Jefferson.
Ao ser procurado, o acusado alegou que não via a vítima há mais de um mês e que na noite do crime estava acompanhado de outra pessoa. Além disso, ele apontou um ex-namorado de Sayure como possível suspeito. Ele foi preso seis dias depois do feminicídio.
O julgamento
Em meio a faixas e cartazes de protesto, os dois lados pedem por justiça, esta manhã, na Câmara dos Vereadores de Caririaçu. Isabel Cristina, 41, mãe da vítima, se diz ainda abalada e impotente. "Estou despedaçada por ver tudo isso e não poder fazer nada", desabafa. Do outro lado, muitas pessoas também se fazem presentes para dar apoio a Jefferson, acreditando na inocência do suspeito.
O tribunal do júri deve prosseguir ao longo desta terça. Não há uma previsão de horário para a sentença ser proferida.
DN Online
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