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terça-feira, 28 de junho de 2016

Messi isola pênalti, Chile volta a frustrar a Argentina e conquista o bi



Os mesmos times que decidiram a última Copa América voltaram a ficar frente a frente na final deste ano. Mais uma vez, a definição ficou para os pênaltis. O desfecho da história também foi idêntico. O Chile frustrou novamente a Argentina e conquistou o bi neste domingo ao se mostrar mais competente nas cobranças, após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.

Os títulos nas duas últimas edições são os dois únicos do Chile na história da Copa América. Já a Argentina tem como conquista mais recente da competição a de 1993 e não foi campeã de mais nada desde então.

Craques abrem cobranças de pênaltis com erros

Principal estrela do Chile, Vidal pegou a bola para fazer a primeira cobrança. O chute parou nas mãos de Romero, que acertou o canto e fez a defesa. Logo em seguida, foi a vez de o grande nome da Argentina fazer o mesmo: a cobrança de Messi passou longe.
Messi força expulsão, se esforça, mas é bem marcado

Os erros chilenos favoreceram bastante o desempenho do atacante no primeiro tempo, que cavou a expulsão de Días ainda antes do intervalo. Mas depois que o adversário corrigiu o posicionamento no meio de campo, as coisas ficaram mais difíceis para Messi. Não foi raro vê-lo sobrecarregado, tendo de arrancar para o ataque cercado por até quatro marcadores ao mesmo tempo. Ele ainda teve uma chance de fazer o gol da vitória no final do tempo regulamentar, mas chutou para fora do gol de Bravo. E nos pênaltis, foi responsável pelo primeiro erro argentino. 

Argentina não aproveita superioridade do início

Não demorou muito para a Argentina assustar. Logo no primeiro lance do jogo, Banega arriscou um chute de fora da área que passou perto. Não ficou nisso. O time se mostrou envolvente nas vezes em que teve a bola nos pés. Sem ela, adiantou a marcação para dificultar a vida do outro lado e aproveitar os erros que apareceram. Não à toa, não deixou o ataque rival criar. Além disso, forçou as duas faltas que levaram à expulsão de Días e ainda viu Higuaín perder grande chance. No segundo tempo, porém, as coisas mudaram um pouco. Sem ter um homem a mais depois da expulsão de Rojo, a Argentina passou a ver o Chile dominar o meio-campo, foi ameaçada algumas vezes e assustou cada vez menos. Agüero até teve duas finalizações que poderiam ser interessantes, mas mandou muito por cima em ambas as vezes. Na prorrogação, ele quase marcou em um cabeceio, mas viu Bravo fazer grande defesa.

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