Foto Jornal A Praça |
Movimentos universitários, setores empresariais e políticos da cidade de Iguatu se reuniram ao longo da semana para debater a possibilidade de instalação de um ‘porto seco’ e um ‘terminal de cargas’ na região. A Unific e o curso de Economia da URCA realizaram audiências para discutir o assunto.
A Transnordestina Logística S.A. (TLSA), empresa que administra a linha férrea, emitiu nota informando que ainda não há definição sobre onde serão instalados o porto seco e os terminais de logística. A decisão será baseada em análises técnicas, operacionais e comerciais em andamento.
Tufi Daher Filho, diretor-presidente da TLSA, durante a visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao canteiro de obras em Iguatu, afirmou que há a possibilidade de o terminal ser instalado nos municípios de Quixeramobim, Quixadá e Iguatu.
O porto seco, equipamento pleiteado pelos setores econômicos de Iguatu e classe política, deve partir da iniciativa privada. A Vale Global Group demonstrou interesse em se instalar em Quixeramobim.
Em ‘reunião fechada’ representantes da TLSA se reuniram nesta semana com empresários e entidades legislativas de Iguatu. Apesar de não concederem entrevista, a reportagem apurou que Alex Trevisan e Carlos Alberto estiveram no encontro realizado na Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL.
Para a instalação de um terminal de cargas, seria necessária a aquisição de um terreno de 30 hectares. A empresa Transnordestina já apontou quatro lugares em Iguatu como possíveis locais.
A instalação de um porto seco no sertão central, conforme representantes da TLSA, não inviabiliza que o mesmo equipamento venha para Iguatu. Iguatu é vista como ponto ideal por estar a 50km da BR-116 e próximo dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba.
A construção de um projeto é feita pela coordenação do curso de Ciências Econômicas da Universidade URCA, que definirá as potencialidades e viabilidade econômica para o investimento de terminal intermodal.
Saiba mais
Um terminal de carga é uma estrutura de convergência e direcionamento dos fluxos de carga que visam atender o mercado doméstico e o internacional. Nesses espaços, as cargas são manuseadas e reorganizadas ao longo do processo de transporte. Já o porto seco, também chamado de Estação Aduaneira do Interior (EADI), trata-se de uma zona secundária de uso público sob jurisdição alfandegária da Receita Federal. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, esses portos funcionam como intermediários, pois ficam próximos a regiões de grande volume produtivo. Os dois são enxergados como potenciais vetores geradores de emprego e renda para a cidade.
Com informações do Jornal A Praça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário