Agente de segurança foi visto pela última vez em uma adega e depois em um ponto de tráfico de drogas na comunidade Santo Antônio, em Guarujá
A polícia já encontrou seis corpos durante buscas pela Baixada Santista
O soldado da Polícia Militar de São Paulo, Luca Romano Angerami, de 21 anos, foi "executado covardemente por criminosos", afirmou a Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, no litoral de São Paulo. O agente de segurança desapareceu no último dia 14 de abril. Ele foi visto pela última vez em uma adega e depois em um ponto de tráfico de drogas na comunidade Santo Antônio, em Guarujá.
A polícia já encontrou seis corpos durante buscas pela Baixada Santista. A morte do PM ainda não foi confirmada oficialmente pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
SEIS CORPOS ENCONTRADOS - A polícia informou que, durante as buscas pelo PM, localizou seis corpos, que não seriam do policial desaparecido. As polícias Civil e Militar receberam denúncias de que Luca havia sido morto e deixado na comunidade Pantanal, em Guarujá. No local, os agentes encontraram um corpo em uma cova rasa e com roupas semelhantes às usadas pelo PM quando ele foi visto pela última vez. Segundo a polícia, o cadáver estava em uma área de mata, mas não era de Luca.
Nas buscas, os agentes encontraram duas ossadas humanas na comunidade Vila Baiana. Depois, a PM localizou mais três corpos enterrados na mesma localidade.
SUSPEITOS SÃO PRESOS - Um homem, identificado como Edivaldo Aragão, de 36 anos, foi preso por suspeita de participar do suposto assassinato de Luca na noite de domingo (14), mesmo dia do desaparecimento do PM.
Já Carlos Vinicius Santos da Silva, de 26 anos, foi preso na Avenida das Acácias, na noite de quinta-feira (18). Mensagens em um celular comprovaram a participação dele no crime.
Na sexta-feira (19), quatro foram presos. Cada um teria uma responsabilidade: um teria ficado com a arma de Luca; outro seria o dono da biqueira; um suspeito de abandonar o carro, e outro dirigido com o PM até a comunidade.
Um sétimo suspeito, conhecido como "Caga", se apresentou espontaneamente na Divisão de Homicídios de Santos na última segunda-feira (22).
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