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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Estados Unidos confirmam morte de líder do Estado Islâmico na Síria

Presidente disse que os Estados Unidos procuravam por al-Baghadadi há muitos anos e que a busca era prioridade de segurança nacional.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na manhã deste domingo (27) a morte de líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. 
Al-Baghadadi foi encontrado em um túnel na Síria e, com a chegada dos participantes da missão, o líder do Estado Islâmico se suicidou ao explodir um colete com bombas.

Depois da morte de al-Baghadadi, as autoridades que participavam da missão realizaram um teste de DNA no local da morte para confirmar a identificação do corpo. 

O presidente afirmou que al-Baghadadi "morreu como um cachorro, como um covarde. O mundo agora é um lugar mais seguro".

Os Estados Unidos procuravam por al-Baghadadi há muitos anos e busca era prioridade de segurança nacional em sua administração. 

Trump afirmou que não houve mortes de participantes da missão de busca. "Nós vamos continuar perseguindo os terroristas do ISIS que continuam [vivos]", afirmou. 

O presidente norte-americano agradeceu o apoio da Rússia, Síria, Turquia e Iraque, que forneceram suporte e informações aos Estados Unidos. A missão foi realizada apenas com forças americanas. 

O comandante das Forças da Síria Democrática, Mazlum Abdi, afirmou em sua conta do Twitter que as autoridades receberam uma denúncia sobre o paradeiro de al-Baghadadi há cinco meses, que possibilitou a operação conjunta. 

Quem é Abu Bakr al-Baghdadi?

O nome verdadeiro do líder do grupo extremista é Ibrahim Awwad Ibrahim al-Badri. Ele nasceu em 1971 na cidade de Samarra, no Iraque, em uma família sunita de classe média baixa. Desde jovem, adorava recitar trechos do Alcorão e observava com rigor as regras do islamismo.

Baghdadi foi preso pelo exército dos EUA na cidade de Falluja, em fevereiro de 2004 e enviado para o campo de prisioneiros de Bucca. A partir daí, se engajou na causa jihadista e alcançou a liderança do Daesh em 2010.

Após passar cinco anos escondido, um vídeo divulgado em abril mostrava um homem que supostamente trazia o chefe do grupo extremista. Na gravação, prometia se vingar da perda de territórios no Oriente Médio. (R7)

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