O número de pessoas em situação de extrema pobreza, com renda inferior a US$ 1,90 por dia (R$ 140 por mês), avançou 0,6% na passagem de 2016 para 2017, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Ceará, 8,3 mil pessoas a mais passaram a viver nessas condições no período, em decorrência do crescimento de 1,24 milhões em 2016 para 1,25 milhões de pessoas em 2017 (13,9% da população) na extrema pobreza.
Em comparação aos demais estados, o Ceará está tem a oitava maior proporção de população vivendo em pobreza extrema, atrás do Maranhão (19,8%), Acre (17,4% ), Piauí (16,8%), Alagoas (15,5%), Bahia (15,0%), Sergipe (14,8%) e Amazonas (14,4%).
Ao mesmo tempo, contrariando a tendência nacional, cerca de nove mil cearenses deixaram de viver em situação de pobreza na passagem de 2016 para 2017, o que representa um recuo de 0,2% do contingente de pessoas com rendimento de até US$ 5,5 por dia (ou R$ 406 por mês) no Estado
Em 2016, havia 4,039 milhões em situação de pobreza no Ceará, contingente que caiu para 4,030 milhões de pessoas no ano seguinte.
Ainda assim, a proporção de pessoas nessa condição no Estado ainda é a nona maior do País, afetando 44,7% da população, menor apenas que as do Maranhão (54,1%), Alagoas (48,9%), Amazonas (47,9%), Acre (47,7%), Pará (46%), Amapá (45,9%), Piauí (45,3%) e Bahia (44,%).
No País, o contingente de pessoas em situação de pobreza cresceu quase 4% no mesmo período, passando de 52,8 milhões em 2016 para 54,8 milhões em 2017, o equivalente a 26,5% da população brasileira. Já a população na condição de pobreza extrema aumentou em 13%, saltando de 13,5 milhões para 15,3 milhões no mesmo período. Do total de 207 milhões de brasileiros, 7,4% estavam abaixo da linha de extrema pobreza em 2017.
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