Tiroteio entre gangues do Pirambu deixa um morto e quatro são detidos em cerco da Polícia Militar na Vila do Mar

Um dos gangueiros morreu dentro de um carro na hora do tiroteio. Ele usava uma balaclava e um colete à prova de balas pertencente à Guarda Municipal de Fortaleza

Um morto e quatro presos. Este foi o resultado de mais um confronto armado entre gangues no bairro Pirambu, na zona Oeste de Fortaleza. O tiroteio ocorreu na tarde desta terça-feira (1º) na Vila do Mar. O corpo de um jovem de 19 anos foi encontrado dentro de um carro. A vítima usava um colete à prova de balas, foi alvejada com tiros na cabeça.

O embate envolveu as gangues da Praça do Abel (Pirambu) e do Coqueirinho (Cristo Redentor).  Policiais militares da 3ª Companhia do 5º BPM, sob o comando da major PM Keydna Carneiro, imediatamente fizeram um cerco no local e conseguiram capturar os envolvidos no crime.Um adolescente e três adultos foram detidos.

O jovem que acabou morrendo foi identificado como José Wellington Ferreira do Nascimento, 19 anos, que seria um dos integrantes da gangue do Coqueirinho. Ele estava no interior de um veículo e usava uma balaclava (capuz usado pela Polícia em operações especiais) e um colete à prova de balas pertencente à Guarda Municipal de Fortaleza (GMF).

A comandante Keydna Carneiro informou que outros envolvidos nos constantes confrontos entre as gangues estão identificados e sendo procurados.

Grupos

A rivalidade entre as gangues daquela região da cidade já dura  vários anos e foi a responsável por dezenas de homicídios. Um dos bandidos, conhecido por “Biel”, que seria o chefe da gangue da Praça do Abel, está sendo procurado pelos agentes de Inteligência da 3ªCia/5ºBPM.

A rivalidade envolve, em sua maioria, adolescente e jovens residentes nas imediações da Vila do Mar, das ruas Santa Inês, Comunidade Coqueirinho, Favela do Canal,  Morro de São Tiago (Goiabeiras) e, ainda, do Gueto da Barra do Ceará.

Jovens são recrutados pelos traficantes que atuam na área para servirem como “soldados” e eliminar os inimigos, além de garantir a permanência dos chefes como dominadores do tráfico de drogas nas comunidades. 

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