Renilson Garcia Araújo Lima participava constantemente de festas raves
A arma do crime já está apreendida na DHPP
"Fui agredido. Levei um soco e a adrenalina subiu”. Estas foram as palavras que o agente penitenciário Renilson Garcia Araújo Lima, 27 anos, pronunciou ao confessar na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), ter assassinado o modelo, promotor de eventos e esportista Jhonny Moura de Melo, 22. O crime ocorreu durante uma festa rave, na madrugada de domingo último, em Fortaleza.
O agente penitenciário, que foi detido na madrugada de hoje em sua residência, no bairro Antônio Bezerra (zona Oeste de Fortaleza), contou que cometeu o crime após se envolver em uma briga com o modelo no interior do buffet “La Maison”, no bairro Dunas (zona Leste da Capital). A Polícia, no entanto, acredita em um crime premeditado, já que o assassino atacou a vítima do lado de fora da casa de eventos, no momento em que o modelo estava no carro da namorada e ia embora dali.
A Polícia apreendeu na casa do agente prisional uma pistola de calibre Ponto 40 que teria sido utilizada no assassinato. A arma e a munição encontrada nela está na DHPP mas será encaminhada, nas próximas horas, à Perícia Forense do Ceará (Pefoce), onde vê passar por análises de balística na Coordenadoria de Criminalística (CC).
Já o agente, que tem 27 anos de idade, que cumpria estágio probatório e era lotado no Presídio do Carrapicho, em Caucaia, foi autuado em flagrante delito, mas a Polícia deverá requisitar da Justiça a decretação de sua prisão preventiva. Ainda não está fechada a questão de que apenas o agente participou do assassinato. Pelo menos, mais um suspeito está sendo investigado.
Outro suspeito
“Quem recebeu o soco no rosto não foi quem atirou na vítima”, disse a delegada Socorro Portela, diretora da DHPP e responsável pelas investigações. Diante disso, abre-se a hipótese de que o agente pode ter sido “convidado” por alguém para matar o modelo após a rbiga no buffet, que só acabou com a intervenção dos seguranças.
Além da pistola e da munição, a equipe da DHPP apreendeu documentos do suspeito, entre eles, sua carteira funcional como agente penitenciário da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus).
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