O caçador norte-americano Allen Tarpley está sendo duramente criticado porque publicou, na internet, fotos dos filhos ao lado de um leão morto. Segundo o jornal “NY Daily News”, ele escreveu “Meu filho de 7 anos com seu primeiro leão abatido” numa foto, e na outra, que causou mais polêmica, seu outro filho, de 9, aparece com um tablet, encostado ao corpo do animal.
Essa segunda imagem foi publicada num grupo de caça no Facebook, com a seguinte legenda: “Como um patrão após ter rastreado e caçado esse leão de perto, esse menino de 9 anos descansa e joga em seu iPad. O pai deve estar muito orgulhoso”.
Após a publicação das imagens por jornais, Tarpley foi duramente criticado e desativou sua conta no Twitter, onde as fotos foram originalmente divulgadas no começo de julho. “O fato de uma criança casualmente encostar o corpo neste animal e brincar com tecnologia é arrepiante”, disse um porta-voz de um grupo sul-africano contra caça animal que denunciou as imagens.
Amigos, chega da baitolagem suldestiana, bahiana e sulista. Esses caçadores pagam verdadeiras fortunas para matar um leão velho como este, sim, leão velho, porque as leis de caça africana, só permitem o abate de animais velhos. Essa grana será usada para custear a proteção de pelos menos vinte espécies africanas. Ao contrário do que se fala por aí, os maiores responsáveis pela extinção de animais em solo africano, são as guerras civis e a invasão da população em território animal. Enquanto os ambientalistas de internet fazem barulho e não depositam uma moeda para as instituições de proteção animal, por mais irônico que seja, são os caçadores que vão garantindo a sobrevivência dos bichos.
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