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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

QUANDO UM GRITO É MAIOR QUE A DOR;PAI NÃO SE CONFORMA COM FILHO MORTO EM SEUS BRAÇOS


O Fim dos Tempos se Aproxima !!!! Marcos, 13:8 - Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio das dores. Marcos, 13:12 - Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e os matarão.
Eu preciso ser uma “fortaleza voadora”, avião bombardeiro destinado a ataques na Segunda Grande Guerra. Eu queria gritar o meu silêncio, mas a mordaça veio ao mundo desde o meu primeiro choro. Sim, eu desejaria uma felicidade plena, mas o fato é que ela não existe. A filosofia comprova isso, pois nunca estamos satisfeitos com o que temos. Sol, chuva, nada agrada! Eu preciso ser forte para enfrentar as minhas fraquezas e buscar no cansaço deste século louco não as linguagens binárias, mas um contato físico que possa ver a minha cegueira incerta. As incertezas são maiores que os meus sonhos. Sim! Eu tenho sonhos. Alguns realizados, outros que vou levar para a sepultura. Eu preciso amar e não odiar tanto. Não posso ser hipócrita e dar largo sorriso para as pontes que vou atravessar. Não sou os paladinos, principais guerreiros de Carlos Magno, e estou bem longe de atingir o posto do oráculo de Delfos para travar diálogo com Apolo. E para os que pensam que vou arriscar meu reino por Helena, engano! Vá para os braços de Páris e enfrente a fúria de Menelau e o seu cavalo de madeira. Eu preciso de uma boa xícara de café. O mais quente possível. Faz-se necessário destruir a calota polar Ártica da minha alma e poder acreditar neste mundo às avessas. Parece que o grande destino da humanidade é o não saber e buscar nas minerações da alma diamantes de sangue. Não senhores e senhoras. Não desejo o ouro dos Maia ou ser uma réplica barata de Francisco Pizarro para aprisionar os Atahualpa da modernidade. Eu preciso de paz neste mundo humano e ao mesmo tempo desumano. Não quero lamentar no muro de Israel, observar as desgraças da Faixa de Gaza ou ver jovens mortos e tragados no Brasil pelas drogas. Mas se for preciso, faço esse gesto para que nunca mais possa ver um pai segurando sua filha com o crânio esfacelado. Não, isso eu não quero! Parem em nome de Allah. Em nome de El-Shadday! A foto chocante é exatamente para chocar. É preciso entendermos o mundo como uma zona de guerra. Não poderia colocar flores. É forte a imagem? É, mas todos os dias, talvez na sua calçada, tenha um cadáver vítima de morte violenta. Mas a sociedade prefere esconder assa dura realidade. Quanto a questão religiosa, já tratei nos meus comentários. Não se trata aqui se Israel ou a Palestina está certa. Trata-se de dois povos que, por razões históricas, e ainda mais política, vivem numa guerra sem fim. Mas observem que a grande maioria da população desses dois países buscam a paz, mas os senhores da guerra, que lucram muito comprando armas, não querem ver o fim do conflito e, sim, muito mais fotos como essa postada. Ah, e não há só guerra no Oriente Médio. É bom lembrar!!!! Para finalizar, preciso falar que a morte é natural na vida de qualquer ser humano. Mas uma morte violenta, assim como foi a do meu irmão, assassinado em 2000 com um tiro na cabeça, é inadmissível. Vi, vi sim o crânio do meu irmão esfacelado. Sobre o seu jazigo, coloquei flores, como este pai deve ter colocado com a sua filhinha. Mas, no final, fica uma dor que não passa. Eliabe Castor (Colunista)




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