O menor de 17 anos que matou sua mãe e depois esquartejou o corpo, na segunda-feira (10), em São Paulo, teria cometido o assassinato por causa das cobranças que a vítima fazia.
Segundo
a polícia, o jovem não trabalhava nem estudava, e sua mãe queria que
ele a ajudasse com os afazeres domésticos, como na limpeza da casa.
A
mãe do assassino, Marleide Barbosa de Souza, teve seu destino selado
ontem, ao chegar em casa, no Grajaú, zona Sul de São Paulo, e se irritar
com o assassino. Após cobrar novamente uma atitude do filho, ela
recebeu oito facadas – três no tronco, três no pescoço e duas nas
costas.
Após o crime, o rapaz esquartejou o corpo com a
ajuda de sua namorada, de 15 anos, e de um maior de idade, de 19. Eles
cortaram o cadáver em diversos pedaços e os espalharam por terrenos da
região, dentro de sacos plásticos, aproveitando que a irmã do assassino,
de 11 anos, tinha saído de casa.
O tronco da vítima
ficou na casa onde ela morava. Após o crime, a namorada do rapaz o
ajudou a limpar o local e foi para a escola, enquanto o jovem permaneceu
na residência, onde comeu, fumou e dormiu.
Os dois menores foram apreendidos na segunda-feira, mas o maior de idade só foi detido hoje pela manhã.
Comportamento estranho e satanismo
Pelas
ruas do bairro, o comportamento do assassino era considerado estranho,
Segundo vizinhos, ele quase não falava e as pessoas sempre tinham que
perguntar o que ele queria quando comprava alguma coisa. Normalmente,
ele se limitava a mostrar com os dedos a quantidade de um produto que
precisava.
A polícia diz que o crime foi premeditado -
existem mensagens de celular que corroboram a tese - e investiga se os
três suspeitos faziam parte de alguma seita satânica. Conforme
familiares, o jovem e sua namorada costumavam dormir em cemitérios.
Segundo
o relato de familiares do adolescente, ele não mostrou nenhum
arrependimento pelo crime e chegou a rir ao falar sobre o crime na
delegacia.
A avó materna do criminoso, Joselita, veio do
Paraná, onde mora, para reconhecer o corpo da filha morta. Após ver o
cadáver no Instituto Médio Legal, na zona Oeste de São Paulo, ela deu
uma entrevista ao programa "Brasil Urgente", da Band.
"Não
estou acreditando que ele fez isso", disse, visivelmente abalada.
Joselita disse ainda disse que nunca mais quer ver o neto e deseja que
ele não saia da cadeia. "Só quero saber a notícia: seu neto de hoje para
amanhã foi eliminado."
O corpo da vítima foi sepultado
na tarde desta terça-feira (11) no Cemitério Valle dos Reis, em Taboão
da Serra, na Grande São Paulo.noticias@band.com.brFoto: Reprodução/Band
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