Acusado de participar do assassinato do médico Artur
Eugenio, em maio deste ano, o comerciante Jailson Duarte Cesar, 29 anos,
se entregou à polícia na noite desta quinta-feira (31) em Jaboatão dos
Guararapes, no Grande Recife. Jailson nega a participação no crime,
porém a prisão preventiva dele e dos outros indiciados foi decretada
mais cedo.
Para a polícia, foi o comerciante que apresentou o filho do médico Cláudio Amaro, apontado como mandante, aos acusados pela execução. A motivação do assassinato seriam desavenças profissionais entre os médicos. Testemunhas afirmaram ao delegado Guilherme Caraciolo que havia a possibilidade de a vítima entrar com uma ação na Justiça denunciando irregularidades descobertas no hospital, supostamente cometidas pelo acusado de ser mandante do crime.
À tarde, em coletiva de imprensa, Jailson confirmou ter apresentado os homens, porém negou ter conhecimento sobre o crime. "Eu tenho minha consciência limpa. Eu não só levei o Lyferson (outro acusado), como levei vários clientes porque ele tinha conhecimento em agências, em financiamento", disse à Rádio Jornal. O comerciante já havia ficado preso por três anos e seis meses anteriormente, pela Operação Guararapes I. Sobre o fato anterior, disse: "Eu acho que conhecer não é crime." Jailson frisou que colabora com a Justiça.
Também em entrevista à Rádio Jornal, o advogado dele, Elysio Pontes, explicou que, com o mandado de prisão preventiva, ele deve ficar preso pelo menos até a próxima segunda-feira (4), quando entrará com o pedido de habeas corpus. No entanto, também eximiu o cliente da culpa.
Antes da decisão judicial desta tarde, embora já tivesse sido indiciado, Jailson não era considerado foragido. Ele e os outros quatro foram acusados por sequestro, homicídio, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime com o fim do inquérito policial, apresentado essa semana.
Com a sua apresentação de Jailson à polícia, apenas um dos acusados pela morte de Artur Eugênio continua foragido. É o auxiliar de expedição Flávio Braz de Souza, 32, proprietário da arma 9 mm que efetuou os disparos, que já estava sendo procurado por participar do assalto ao Shopping Guararapes, ocorrido em junho deste ano, que deixou mais de cinco feridos e uma idosa morta.
Cláudio Amaro, considerado mandante do crime; o seu filho, o advogado Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32; e o motorista Lyferson Barbosa da Silva, 26, já estavam em prisão temporária, uma modalidade decretada durante as investigações, para evitar que os suspeitos interfiram no andamento da apuração.
Fonte: NE10
Para a polícia, foi o comerciante que apresentou o filho do médico Cláudio Amaro, apontado como mandante, aos acusados pela execução. A motivação do assassinato seriam desavenças profissionais entre os médicos. Testemunhas afirmaram ao delegado Guilherme Caraciolo que havia a possibilidade de a vítima entrar com uma ação na Justiça denunciando irregularidades descobertas no hospital, supostamente cometidas pelo acusado de ser mandante do crime.
À tarde, em coletiva de imprensa, Jailson confirmou ter apresentado os homens, porém negou ter conhecimento sobre o crime. "Eu tenho minha consciência limpa. Eu não só levei o Lyferson (outro acusado), como levei vários clientes porque ele tinha conhecimento em agências, em financiamento", disse à Rádio Jornal. O comerciante já havia ficado preso por três anos e seis meses anteriormente, pela Operação Guararapes I. Sobre o fato anterior, disse: "Eu acho que conhecer não é crime." Jailson frisou que colabora com a Justiça.
Também em entrevista à Rádio Jornal, o advogado dele, Elysio Pontes, explicou que, com o mandado de prisão preventiva, ele deve ficar preso pelo menos até a próxima segunda-feira (4), quando entrará com o pedido de habeas corpus. No entanto, também eximiu o cliente da culpa.
Antes da decisão judicial desta tarde, embora já tivesse sido indiciado, Jailson não era considerado foragido. Ele e os outros quatro foram acusados por sequestro, homicídio, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime com o fim do inquérito policial, apresentado essa semana.
Com a sua apresentação de Jailson à polícia, apenas um dos acusados pela morte de Artur Eugênio continua foragido. É o auxiliar de expedição Flávio Braz de Souza, 32, proprietário da arma 9 mm que efetuou os disparos, que já estava sendo procurado por participar do assalto ao Shopping Guararapes, ocorrido em junho deste ano, que deixou mais de cinco feridos e uma idosa morta.
Cláudio Amaro, considerado mandante do crime; o seu filho, o advogado Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32; e o motorista Lyferson Barbosa da Silva, 26, já estavam em prisão temporária, uma modalidade decretada durante as investigações, para evitar que os suspeitos interfiram no andamento da apuração.
Fonte: NE10
Foco de crise na segurança, Pedrinhas é ignorado em programas de governo
Pivô de uma crise na segurança pública no Maranhão, o
Complexo Prisional de Pedrinhas, em São Luís, é ignorado nos planos de
governo dos seis candidatos ao Executivo das eleições de outubro.
No ano passado, 60 presos foram assassinados dentro do complexo --alguns com decapitação--, o que levou a intervenção da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança, que passaram a tomar conta dos presídios.
No programas de governo dos candidatos, registrados na Justiça Eleitoral, há poucas citações de obras e políticas públicas para o sistema prisional. A maioria das promessas conta com recursos ou medidas necessários que deverão vir da União.
Candidato apoiado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), Edson Lobão Filho (PMDB) promete criar 3.000 vagas no sistema prisional do Estado, "em parceria com o Governo Federal". O candidato também promete concluir as "obras em andamento" e fazer novas unidades penitenciárias.
Outra proposta é garantir "tratamento diferenciado aos detentos, de acordo com a natureza e gravidade do delito", garantir a aplicação de direitos humanos e programas de ressocialização e estimular a aplicação de penas alternativas.
Principal adversário de Lobão, Flavio Dino (PC do B) também promete aumentar a quantidade de vagas "executando convênios com o Ministério da Justiça".
Dino também aposta em adoção de penas alternativas, garantia dos direitos humanos e "impedir que criminosos possam articular, de dentro dos presídios, a violência nas ruas".
O candidato Pedrosa (PSOL) espera mudanças mais radicais para acabar com os problemas nos presídios.
"Uma política de desencarceramento exige uma nova política de combate às drogas, incluindo possibilidades de legalização, redução de danos, reformas do ordenamento jurídico [cerca de 80% da população carcerária enquadra-se nos crimes contra o patrimônio], construção de pequenas unidades prisionais, descentralizadas dos grandes centros urbanas e mais próximas das famílias dos apenados, uma nova metodologia de ressocialização", informa em seu programa.
Os candidatos Professor Josivado (PCB), Josivaldo Correa Silva (PSTU) e Zé Luiz Lago (PTC) não fizeram propostas para o sistema prisional maranhense.
A cadeia de Pedrinhas foi Inaugurada em 12 de dezembro de 1965, na gestão do governador Newton de Barros Belo. Ela tinha capacidade ara um total de 120 presos em suas instalações. Com anos, o local ganhou presídio feminino, Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), Casa de Detenção (Cadet), Presídio São Luís 1 e 2, Triagem, o Centro de Detenção Provisória (CDP).
O presídio tem capacidade para 1.770 vagas e têm hoje pelo menos 2.100 presos.
Fonte: UOL
No ano passado, 60 presos foram assassinados dentro do complexo --alguns com decapitação--, o que levou a intervenção da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança, que passaram a tomar conta dos presídios.
No programas de governo dos candidatos, registrados na Justiça Eleitoral, há poucas citações de obras e políticas públicas para o sistema prisional. A maioria das promessas conta com recursos ou medidas necessários que deverão vir da União.
Candidato apoiado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), Edson Lobão Filho (PMDB) promete criar 3.000 vagas no sistema prisional do Estado, "em parceria com o Governo Federal". O candidato também promete concluir as "obras em andamento" e fazer novas unidades penitenciárias.
Outra proposta é garantir "tratamento diferenciado aos detentos, de acordo com a natureza e gravidade do delito", garantir a aplicação de direitos humanos e programas de ressocialização e estimular a aplicação de penas alternativas.
Principal adversário de Lobão, Flavio Dino (PC do B) também promete aumentar a quantidade de vagas "executando convênios com o Ministério da Justiça".
Dino também aposta em adoção de penas alternativas, garantia dos direitos humanos e "impedir que criminosos possam articular, de dentro dos presídios, a violência nas ruas".
O candidato Pedrosa (PSOL) espera mudanças mais radicais para acabar com os problemas nos presídios.
"Uma política de desencarceramento exige uma nova política de combate às drogas, incluindo possibilidades de legalização, redução de danos, reformas do ordenamento jurídico [cerca de 80% da população carcerária enquadra-se nos crimes contra o patrimônio], construção de pequenas unidades prisionais, descentralizadas dos grandes centros urbanas e mais próximas das famílias dos apenados, uma nova metodologia de ressocialização", informa em seu programa.
Os candidatos Professor Josivado (PCB), Josivaldo Correa Silva (PSTU) e Zé Luiz Lago (PTC) não fizeram propostas para o sistema prisional maranhense.
A cadeia de Pedrinhas foi Inaugurada em 12 de dezembro de 1965, na gestão do governador Newton de Barros Belo. Ela tinha capacidade ara um total de 120 presos em suas instalações. Com anos, o local ganhou presídio feminino, Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), Casa de Detenção (Cadet), Presídio São Luís 1 e 2, Triagem, o Centro de Detenção Provisória (CDP).
O presídio tem capacidade para 1.770 vagas e têm hoje pelo menos 2.100 presos.
Fonte: UOL
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