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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ônibus da banda Raça Negra tomba na BR-101, em Pernambuco









Luiz Carlos foi atendido na UPA de Igarassu e teria sofrido uma torção no braço direito. (Foto: Chico Audi/Divulgação/Site oficial da banda)
Um ônibus da banda Raça Negra derrapou e tombou na BR-101, próximo à cidade de Goiana, Mata Norte de Pernambuco, na madrugada desta segunda-feira (20). O grupo de pagode vinha de um show em Natal (RN) e embarcaria do Recife para Salvador (BA), de avião. Pelo menos onze integrantes da equipe e o vocalista tiveram ferimentos leves, como informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Igarassu, Grande Recife.

Seis dos músicos foram encaminhados para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, também no Grande Recife. De acordo com informações repassadas pela emergência do hospital, dois deles estão no bloco cirúrgico e os outros quatro, em atendimento na emergência. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos músicos e equipe.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarrasu, outros seis passageiros do ônibus foram atendidos, entre eles o vocalista da banda, Luiz Carlos, que teria sofrido uma torção no braço direito. Com quadro estável, todos já receberam alta, segundo informação de um enfermeiro da UPA que não quis ser identificado.

A produção do grupo informou que trinta pessoas costumavam viajar no ônibus da banda, mas não há confirmação de quantas estavam nessa viagem e do número exato de feridos.

O ônibus está no acostamento e o trânsito na BR-101 flui normalmente, segundo a PRF.

Fonte: G1 PE

Com 40%, Alisson é o segundo eliminado do ´BBB14´; Tatiele é líder








Alisson foi eliminado do ´BBB14´ e Tatiele se tornou a nova líder. (Foto: TV Globo / Divulgação)
Com 40% dos votos, Alisson foi o segundo eliminado da 14ª edição do Big Brother Brasil, neste domingo (19). O professor, que disputou paredão triplo contra Amanda e Princy, deixou a casa em clima de tristeza, mas foi recebido com muita animação pela plateia. No palco, Alisson afirmou que o reality show mudou sua vida em relação à tolerância com pessoas diferentes. “Espero seguir com isso”, disse o mineiro. No final da atração, após uma rápida prova, ainda foi anunciada a próxima líder: Tatiele.

Diferente dos programas de domingo das outras edições do BBB, que eram marcados por uma longa exibição de edições, brincadeiras e contatos com os participantes, mais uma vez o reality show teve uma curta duração. No começo, foram resgatadas imagens da Festa Prata, realizada no sábado (19) e que foi marcada pelo clima de “pegação” - se beijaram Roni e Tatiele, Diego e Franciele e Vanessa e Clara.

Uma edição ainda mostrou a repercussão da festa nesta manhã. Magoada por Roni ter ficado com Tatiele, Aline desabafou com Princy e afirmou que não desistirá do modelo. “Ele pode não querer mais ela e ficar comigo”, disse a atriz. Outro fato que marcou a festa foi o banho nu de Clara, que deixou Alisson e Cassio boquiabertos. “Gente, to passando mal de vergonha!”, disse a paulista aos colegas logo que acordou neste domingo.

Franciele, por sua vez, contou que ficou arrependida por ter ido para debaixo do edredom com Diego. “Meu pai deve estar bravo comigo”, disse ela. Angela ainda contou a Letícia que “deu uns beijinhos no Junior”, deixando a mineira espantada e contente.

Depois de uma disputa apertada, o grupo roxo foi o grande vencedor, com 20 pontos - o laranja marcou 19. Com o resultado, Bial anunciou a nova líder: Tatiele. Isso porque a miss escolheu a camiseta 4, número que havia sido previamente combinado com o público como sendo o do futuro líder. 

Prova do líder

Para disputar esta prova do líder, novamente os participantes se dividiram nos grupos laranja e roxo - ficaram de fora o até então líder, Valter, e Marcelo, para igualar o número de pessoas. Em uma mesa declinada e com obstáculos, cada brother teve que jogar uma bola, que deslizava até cair em um dos compartimentos no final que continham números de 1 a 5. O grupo que marcasse mais pontos, seria o vencedor.

Após ser comunicada sobre seu reinado, Tatiele teve que escolher quatro pessoas de seu grupo para imunizar. A loira, então, indicou Bella, Roni, Amanda e Junior. Sendo assim, poderão ser mandados para o próximo paredão Rodrigo, Princy, Aline e Marcelo, que também faziam parte da equipe roxa.

O resultado da prova ainda estabeleceu que o grupo roxo, que foi o vencedor, terá 2000 estalecas para cada membro. O laranja, por sua vez, deverá ir para o Quarto Sibéria e cada participante receberá apenas 1000 estalecas.

Fonte: Terra

Presídio que teve detentos decapitados é disputado por 4 facções no MA








Detentos do presídio de Pedrinhas vivem em meio a guerra de facções (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress )
São Luís, no Maranhão, deixou há três anos de ser um local em que traficantes isolados negociavam drogas para se tornar território de disputa de facções apoiadas por organizações criminosas de São Paulo e do Rio.

O resultado da guerra entre os grupos PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e Bonde dos 40 é um rastro de mortes nas ruas e dentro do presídio de Pedrinhas, o maior do Estado, onde 62 presos morreram desde 2013. Infraestrutura frágil, falta de agentes de segurança e de investimento público completam o cenário da escalada de violência no Estado.

"Esses grupos de São Paulo e do Rio fazem uma espécie de convênio: ´Quem fornece a droga para vocês [facção local] sou eu´", diz o sub-delegado-geral do Maranhão, Marcos Afonso Júnior. "E com isso vem o armamento e o know-how, a experiência que eles têm no Sudeste".O PCC paulista e o Comando Vermelho no Rio atuam indiretamente no Maranhão. Exportam drogas, armas e experiência aos "parceiros comerciais" PCM e Bonde.

Mais antigo e numeroso, o PCM é formado por presos transferidos do interior para Pedrinhas. Dominam o tráfico fora da capital e em parte da região metropolitana.

A facção começou a surgir há dez anos, mas se consolidou há cerca de três anos. Copiou o nome do "padrinho" PCC, de quem recebe a droga que distribui no Maranhão.

Os primeiros contatos com a facção paulista ocorreram dentro da própria casa. É que em 2003 e 2004 chegaram a Pedrinhas assaltantes oriundos do Sudeste, flagrados em roubos no Maranhão.

Esse intercâmbio do crime permitiu aos presos maranhenses entenderem como se organizava o tráfico paulista.

A rixa capital versus interior acelerou a formação do PCM. Relato de agentes, presos e policiais à Folha revelam que detentos de outras cidades eram humilhados e tinham pertences roubados ao chegar a Pedrinhas.

Há dez anos, um detento decidiu romper a "tradição". Moisés Magno Rodrigues, o Saddam, chegou da cidade de Pinheiro, terra natal do ex-presidente José Sarney.

Rebelou-se contra os colegas da capital e evitou ser roubado. Depois mobilizou presos do interior para que também se protegessem. Hoje detido em presídio federal, é apontado como um dos líderes do PCM.

DISSIDÊNCIA E BARBÁRIEFoi apenas em 2010 e 2011, quando detentos maranhenses foram transferidos para presídios federais, que o crime passou a se organizar de fato em São Luís.

Nessas penitenciárias de segurança máxima, líderes do PCM tiveram contato próximo com os do PCC. Da mesma forma, presos de São Luís ainda sem facção conheceram nos presídios federais o modus operandi do CV.

De volta ao Maranhão, chefes dos dois grupos difundiram a ideia de que era preciso dominar os pontos de tráfico em São Luís.

Há três anos, bandidos de São Luís, com apoio de egressos de presídios federais, reuniram-se para se opor ao PCM e formar o Bonde dos 40.

Líderes do Bonde foram os primeiros a intimidar traficantes de bairro da capital maranhense, disseminando medo. A ordem era obedecer ou sofrer represália –leia-se morte. A facção domina hoje boa parte da região metropolitana.

A maioria das decapitações nos motins, com centenas de facadas nas vítimas, são atribuídas a membros do Bonde.

Pedrinhas também abriga outros dois grupos menores: Anjos da Morte e Mensageiros do Inferno. E são os Anjos os mais temidos pela selvageria nas execuções.

Enquanto o Bonde decapita e esfaqueia, membros dos Anjos terminam por esquartejar a vítima. Há relatos até de canibalismo: em motim em dezembro, teriam comido o fígado de um dos mortos.

Um ex-preso, testemunha de rebelião em outubro em Pedrinhas, confirma a crueldade dos Anjos e do Bonde.

"Esse senhor estava sentado com a Bíblia na mão quando pegaram ele. Morreu com 40 perfurações. Desfiguraram o rosto. Abriram o peito e tiraram o coração, cortaram braços e pernas".

A testemunha, que pediu para não ter o nome divulgado, resumiu a fragilidade física do presídio que, somada à permissividade na entrada de armas, fomenta o conflito: "Enquanto tiver uma parede podre separando as duas facções, essa guerra não acaba." 

Fonte: Folha.com

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