Sunanda Pushkar (esq.) ao lado do marido, Shashi Tharoor, durante o casamento deles, em 2010 (Foto: AP)
A esposa de um ministro indiano foi encontrada morta nesta sexta-feira
em um hotel de Nova Délhi, depois de ter reconhecido que havia pirateado
a conta de seu marido no Twitter para acusá-lo de uma relação amorosa
com uma jornalista paquistanesa, indicou a imprensa.
"Ela parecia estar dormindo normalmente, mas depois foi confirmado que estava morta," disse o secretário particular de Sunanda Pushkar, 52 anos.
O secretário de Estado de Recursos Humanos, Shashi Tharoor, 57 anos, ex-subsecretário-geral da ONU, confirmou a morte de sua esposa, indicou a agência de notícias Press Trust of India. As autoridades ainda não divulgaram a causa da morte.
Sunanda Pushkar, terceira esposa de Shashi Tharoor, com quem tinha se casado em 2010, havia reconhecido na quinta ter pirateado a conta de seu marido com tuítes que revelavam que ele tinha um relacionamento extraconjugal com uma jornalista paquistanesa.
O escândalo ocupava as capas dos jornais indianos desde quarta-feira, quando foram divulgados os falsos tuítes em que a jornalista Mehr Tarar declarava o seu amor ao ministro e este respondia dizendo que sua mulher tinha descoberto a relação. Na mesma quarta, o ministro denunciou que sua conta tinha sido pirateada. A jornalista paquistanesa negou o relacionamento.
Depois dessas declarações, a esposa do ministro reconheceu que era a autora das mensagens falsas. "Nossas contas não foram pirateadas. Eu estou enviando esses tuítes", disse a mulher do ministro ao diário Economic Times. "Essa mulher o persegue sem parar (...) Os homens são idiotas em todos os casos (...). Pode ser que não saibam disso, mas ela é uma espiã paquistanesa", disse Sunanda Tharoor ao jornal Indian Express.
Tharoor é um ex-diplomata que passou três décadas nas Nações Unidas e foi derrotado na eleição ao posto de secretário-geral da organização por Ban Ki-moon. Conhecido por seus discursos bem elaborados, ele deixou a ONU depois dessa derrota e entrou na política indiana em 2008, representando o Estado de Kerala, no sul.
Sua mulher disse em um primeiro momento ao Indian Express que ia pedir divórcio, mas depois postou no Twitter: "Shashi e eu somos muito felizes juntos". Mas a apresentadora da rede de televisão CNN-IBN, Sagarika Ghose, disse que tinha achado Pushkar muito deprimida, depois de uma conversa com ela na noite de quinta-feira.
Fonte: AFP
"Ela parecia estar dormindo normalmente, mas depois foi confirmado que estava morta," disse o secretário particular de Sunanda Pushkar, 52 anos.
O secretário de Estado de Recursos Humanos, Shashi Tharoor, 57 anos, ex-subsecretário-geral da ONU, confirmou a morte de sua esposa, indicou a agência de notícias Press Trust of India. As autoridades ainda não divulgaram a causa da morte.
Sunanda Pushkar, terceira esposa de Shashi Tharoor, com quem tinha se casado em 2010, havia reconhecido na quinta ter pirateado a conta de seu marido com tuítes que revelavam que ele tinha um relacionamento extraconjugal com uma jornalista paquistanesa.
O escândalo ocupava as capas dos jornais indianos desde quarta-feira, quando foram divulgados os falsos tuítes em que a jornalista Mehr Tarar declarava o seu amor ao ministro e este respondia dizendo que sua mulher tinha descoberto a relação. Na mesma quarta, o ministro denunciou que sua conta tinha sido pirateada. A jornalista paquistanesa negou o relacionamento.
Depois dessas declarações, a esposa do ministro reconheceu que era a autora das mensagens falsas. "Nossas contas não foram pirateadas. Eu estou enviando esses tuítes", disse a mulher do ministro ao diário Economic Times. "Essa mulher o persegue sem parar (...) Os homens são idiotas em todos os casos (...). Pode ser que não saibam disso, mas ela é uma espiã paquistanesa", disse Sunanda Tharoor ao jornal Indian Express.
Tharoor é um ex-diplomata que passou três décadas nas Nações Unidas e foi derrotado na eleição ao posto de secretário-geral da organização por Ban Ki-moon. Conhecido por seus discursos bem elaborados, ele deixou a ONU depois dessa derrota e entrou na política indiana em 2008, representando o Estado de Kerala, no sul.
Sua mulher disse em um primeiro momento ao Indian Express que ia pedir divórcio, mas depois postou no Twitter: "Shashi e eu somos muito felizes juntos". Mas a apresentadora da rede de televisão CNN-IBN, Sagarika Ghose, disse que tinha achado Pushkar muito deprimida, depois de uma conversa com ela na noite de quinta-feira.
Fonte: AFP
Vaticano anuncia ter expulsado 400 padres por denúncias de pedofilia
Em 2005, Bento XVI prometeu afastar todos os que esconderam os abusos
sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu (Foto: Reuters/Osservatore
Romano)
O Vaticano indicou neste sábado
que tinha expulsado do sacerdócio cerca de 400 religiosos durante o
pontificado de Bento XVI, após um aumento das denúncias por abusos
sexuales contra crianças."Em 2012, foram por volta de 100, enquanto em 2011 foram cerca de 300", declarou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.Para
a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP por sua
sigla em inglês), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os
eclesiásticos que acobertam crimes sexuais, não só aqueles que os
cometem. Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito",
acrescentou em um comunicado.Na
quinta-feira, o Comitê da ONU para os Direitos das Crianças pediu à
Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais dos quais
menores de idade são vítimas, em um enorme escândalo em relação ao qual o
papa Francisco, que substituiu Bento XVI este ano, expressou sua
"vergonha".Pela
primeira vez, os representantes do Vaticano responderam a perguntas
relacionadas aos abusos cometidos contra menores de idade por religiosos
católicos formuladas pelos especialistas desse comitê, que vai divulgar
suas conclusões no dia 5 de fevereiro.Durante
mais de uma década, a Igreja Católica foi sacudida por uma avalanche de
escândalos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças,
que começou na Irlanda e se estendeu para Alemanha, Estados Unidos e
vários países latino-americanos, como Brasil e México.Os
abusos foram acobertados pelos superiores dos acusados, que, em muitos
casos, os transferiram para outras paróquias, em vez de denunciá-los à
polícia.Em 2005, Bento XVI havia prometido afastar todos os que acobertassem abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.Em
dezembro, a Santa Sé se negou a responder a um questionário enviado em
julho pelo comitê da ONU, sobre cerca de 4.000 investigações
eclesiásticas atualmente analisadas pela Congregação para a Doutrina da
Fé, que não revela seus trabalhos.
Fonte: AFP
Fonte: AFP


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