Em pronunciamento em rede nacional, nesta terça-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender que o governo tome medidas que possam preservar vidas sem que haja a destruição de empregos.
– Minha preocupação sempre foi salvar vidas, tanto as que perderemos com a pandemia, quanto as que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome. As medidas protetivas devem ser implementadas de forma racional.
Bolsonaro também cita o posicionamento do diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em priorizar a manutenção da renda dos mais pobres.
– [O diretor-geral] diz ainda: ‘Se fecharmos ou limitarmos movimentações, o que acontecerá com estas pessoas, que têm que trabalhar todos os dias e que têm que ganhar o pão de cada dia todos os dias?’ Ele prossegue: ‘Então, cada país, baseado em sua situação, deveria responder a esta questão’ – afirmou.
Bolsonaro reafirmou a preocupação com os informais. Apesar aprovação do auxílio de R$ 600, o presidente afirmou que eles ainda têm a necessidade de trabalhar.
– Precisamos pensar nas família mais vulneráveis. O que será do camelô, do ambulante, do vendedor de churrasquinho, do caminhoneiro e de outros autônomos que tenho mantido contato durante toda a minha vida publica? – questionou o presidente.
O presidente também reiterou a necessidade proteger os idosos e pessoas com doenças pré-existentes.
– Temos uma missão: salvar vidas, sem deixar para trás os empregos. Por um lado, temos que ter cautela e precaução com todos, principalmente junto aos mais idosos e portadores de doenças preexistentes. Por outro, temos que combater o desemprego, que cresce rapidamente, em especial entre os mais pobres. Vamos cumprir essa missão ao mesmo tempo em que cuidamos da saúde das pessoas – disse.
O Brasil registrou nesta terça 201 mortes em decorrência da Covid-19 e outros 5.717 casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde. (Pleno News)
Nenhum comentário:
Postar um comentário