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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Para PF, assassinato de prefeito foi queima de arquivo


A colunista Denise Rothenburg, do Correio Braziliense, publicou nesta quarta-feira (25), que a Polícia Federal (PF), acredita que o assassinato do prefeito da cidade de Granjeiro, João Gregório Neto, ontem (24), enquanto caminhava pode ter sido uma queima de arquivo.

Em novembro do ano passado, a casa do prefeito foi alvo de mandados de busca e apreensão efetuados pela Polícia Federal na operação Bricolagem. Na ocasião, os agentes encontraram R$ 123 mil escondidos em caixas de sapatos. Conforme a delegada Juliana Pacheco, que atua na Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), existe suspeita de fraude nas licitações de Granjeiro. As obras da cidade eram administradas por empresas que estavam sob o comando do prefeito, caracterizando lavagem de dinheiro. 

De acordo com a colunista, há quem diga que o prefeito ameaçava delatar todo o esquema de desvio de dinheiro. À época, ninguém foi preso.

Denise Rothenburg disse ainda que policiais e integrantes do Ministério Público pretendem, agora, usar o caso do prefeito no nível nacional. A intenção é reforçar a tese de que é melhor prender e arrancar uma delação capaz de desvendar todo o esquema, especialmente seus principais mandantes, do que deixar o sujeito solto, sob risco de vida.

O corpo de João Gregório Neto foi sepultado na tarde desta quarta-feira (25), na cidade de Várzea Alegre. O deputado federal, Roberto Pessoa acompanhou o sepultamento e disse que vai solicitar do secretário Nacional de Segurança Pública, General Guilherme Teófilo, a federalização das investigações. 

Com informações Cnews

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