O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez um pronunciamento na noite de hoje (23) em rede de televisão e rádio no qual afirmou que o governo vem monitorando o litoral desde que as primeiras manchas de óleo surgiram da costa. Segundo o ministro o óleo coletado foi analisado e a conclusão é que não foi extraído do território nacional; a origem é venezuelana. E o presidente determinou que fosse encaminhada solicitação formal à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que a Venezuela se manifeste sobre o material coletado, informa a EBC.
“Esse processo investigativo tem como principal objetivo determinar as causas e origens desse óleo e, com isso, não apenas fazer cessar o seu aparecimento no litoral brasileiro, mas também obter informações que nos permitam responsabilizar aqueles que tenham contribuído para esse desastre ambiental”, disse o ministro no pronunciamento.
Salles afirmou ainda que o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, composto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e Marinha está com ações para a retirada do óleo encontrado nas praias em 2 mil quilômetros de costa entre Maranhão e da Bahia. Há salas de controle de comando e controle, nas cidades de Salvador e Recife, que contam com a participação dos órgãos federais e de órgãos estaduais e municipais.
Foram criadas ainda barreiras físicas e utilizados produtos bioquímicos, mas que segundo o governo não obtiveram os resultados pretendidos. Por isso, o efetivo utilizado nas ações foi ampliado em 1.500 pessoas, num total de 5 mil profissionais. As causas e origens do incidente estão sendo investigadas pela Marinha, Guardas Costeiras estrangeiras e Polícia Federal.”
(R.Curitiba)
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