O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), voltou a demonstrar contrariedade com a reforma da Previdência apresentada pelo presidente Michel Temer (MDB). Ao dar entrevista a jornalistas em Cachoeira Paulista (SP), Bolsonaro disse que é preciso "tomar cuidado" com a medida apresentada pelo presidente Michel Temer. "Ela não está justa, no meu entender. Não podemos querer salvar o Brasil matando o idoso", criticou.
O presidente eleito não quis detalhar qual proposta apresentará, mas reafirmou a intenção de enviar uma reforma da Previdência ao Congresso no primeiro ano de mandato.
Bolsonaro começou a se aproximar dos partidos para obter apoio no Congresso, contrariando a retórica de campanha. Após enfrentar protestos de aliados que até agora não foram contemplados com ministérios, Bolsonaro tenta compensar os insatisfeitos, prometendo indicações em secretarias e até no segundo escalão.
A mudança de estratégia foi desenhada para enfrentar as pressões políticas por cargos. A justificativa de Bolsonaro é a de que algumas concessões têm sido feitas em nome da "governabilidade".
Mesmo assim, ele mantém o discurso de que nenhum ministério será preenchido pelo modelo da "porteira fechada", jargão usado para se referir à ocupação de todos os assentos de uma pasta pelo mesmo partido.
Na tentativa de quebrar resistências e acenar para seus antigos pares na Câmara, Bolsonaro vai se reunir com várias bancadas, a partir da próxima semana.
Na terça-feira, por exemplo, ele conversará com deputados do MDB e do PRB no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da equipe de transição, enquanto o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, estará com parlamentares do PSDB na Câmara. O encontro com o PR foi marcado para quarta.
Ao confirmar ontem a intenção de criar pontes com os partidos no Congresso, Bolsonaro disse que espera negociar saídas para as crises ética e econômica. "Devemos sair dessa crise juntos, porque o presidente sozinho não pode fazer nada", afirmou ele. "Se nós dermos errado, todo mundo perde", emendou, após visitar o Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), no Vale do Paraíba.
Com novas críticas aos governos de Cuba e da Venezuela, o presidente eleito repetiu que, se a sua gestão não der certo, "todos sabem quem voltará", em uma referência ao PT.
Até agora, Bolsonaro anunciou nomes para 20 ministérios, sendo seis militares, embora na campanha dissesse que faria um governo com apenas 15 pastas. Atualmente, são 29. Algumas escolhas provocaram descontentamento de aliados, sobretudo entre evangélicos.
"Eu não fiz campanha prometendo nada para ninguém. Pretendemos aproveitar as boas pessoas. Agora, não podemos dar ministério para todo mundo", reagiu o presidente eleito.
Com informações da Agência Estado.
O presidente eleito não quis detalhar qual proposta apresentará, mas reafirmou a intenção de enviar uma reforma da Previdência ao Congresso no primeiro ano de mandato.
Bolsonaro começou a se aproximar dos partidos para obter apoio no Congresso, contrariando a retórica de campanha. Após enfrentar protestos de aliados que até agora não foram contemplados com ministérios, Bolsonaro tenta compensar os insatisfeitos, prometendo indicações em secretarias e até no segundo escalão.
A mudança de estratégia foi desenhada para enfrentar as pressões políticas por cargos. A justificativa de Bolsonaro é a de que algumas concessões têm sido feitas em nome da "governabilidade".
Mesmo assim, ele mantém o discurso de que nenhum ministério será preenchido pelo modelo da "porteira fechada", jargão usado para se referir à ocupação de todos os assentos de uma pasta pelo mesmo partido.
Na tentativa de quebrar resistências e acenar para seus antigos pares na Câmara, Bolsonaro vai se reunir com várias bancadas, a partir da próxima semana.
Na terça-feira, por exemplo, ele conversará com deputados do MDB e do PRB no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da equipe de transição, enquanto o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, estará com parlamentares do PSDB na Câmara. O encontro com o PR foi marcado para quarta.
Ao confirmar ontem a intenção de criar pontes com os partidos no Congresso, Bolsonaro disse que espera negociar saídas para as crises ética e econômica. "Devemos sair dessa crise juntos, porque o presidente sozinho não pode fazer nada", afirmou ele. "Se nós dermos errado, todo mundo perde", emendou, após visitar o Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), no Vale do Paraíba.
Com novas críticas aos governos de Cuba e da Venezuela, o presidente eleito repetiu que, se a sua gestão não der certo, "todos sabem quem voltará", em uma referência ao PT.
Até agora, Bolsonaro anunciou nomes para 20 ministérios, sendo seis militares, embora na campanha dissesse que faria um governo com apenas 15 pastas. Atualmente, são 29. Algumas escolhas provocaram descontentamento de aliados, sobretudo entre evangélicos.
"Eu não fiz campanha prometendo nada para ninguém. Pretendemos aproveitar as boas pessoas. Agora, não podemos dar ministério para todo mundo", reagiu o presidente eleito.
Com informações da Agência Estado.
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