A Justiça Mineira, condenou, nessa quinta-feira (27), duas travestis pela morte de uma jovem, de 19 anos, em Ituiutaba, na região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Segundo as investigações, Lucas Matteus da Silva, conhecido como Mirela e Jonathan Martins Ribeiro, vulgo Iasmim, mataram a vítima para roubar o bebê dela, a mando de outra mulher. Após o crime, o corpo da jovem foi abandonado em uma represa.
A pena definida pela condenação, em juri popular, foi de 19 anos e oito meses, em regime fechado, para Mirela e de 25 anos e nove meses, também em regime fechado, para Iasmim. As duas já estavam presas, na penitenciária de Ituiutaba, desde agosto do ano passado, quando aconteceu o crime.
As acusadas foram consideradas culpadas pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, por meio de recurso que impossibilitou ou dificultou defesa da vítima; emprego de meio cruel para assegurar a execução de outro crime; ocultação de cadáver; sequestro qualificado; perigo à vida e à saúde de outrem (bebê); subtração de incapaz para o fim de colocação em família substituta.
Segundo o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), foi determinado que a suposta mandante do crime, Shirley de Oliveira Benfica, também vá à juri popular. A data do julgamento ainda não foi definida, pois a defesa da acusada entrou com um recurso contra a decisão.
Crime
As condenadas teriam sido contratadas pela cabeleireira Shirley de Oliveira Benfica, de 30 anos, para executar o crime. Ela havia forjado uma gravidez para o noivo e queria um bebê para apresentar como o filho do casal. Mirella teria marcado um encontro com a grávida Greiciara Belo Vieira, então com de 19 anos, e matado a jovem para roubar o bebê. A barriga de Greiciara, que estava com nove meses de gestação, foi aberta e a criança arrancada. O corpo da vítima foi abandonado dentro de uma represa em Ituiutaba. Segundo a polícia, Shirley pagaria pelo bebê com um celular e apliques de cabelo.
Créditos: 24horasne
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