A cada 6 segundos, uma pessoa morre por causa da diabetes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 14 milhões de brasileiros têm a doença, onde o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A turismóloga Patrícia Gonçalves, de 32 anos, moradora do Lago Norte, no Distrito Federal, tem a doença desde criança, e hoje em dia, leva uma vida normal, pois aprendeu a controlar a quantidade de glicose no sangue.
“Eu era uma criança de 8 anos, que gostava de chocolate, ketchup, refrigerante, então foi bem complicado. A medida que os anos foram passando a gente vai se adaptando como qualquer ser humano, em qualquer doença. Graças a Deus somos adaptáveis. A doença, na minha vida, mudou tudo. O lado positivo disso tudo foi que a família ficou mais saudável e acaba que os amigos se envolvem também, porque crises de hipoglicemia acontecem e acontecem com certa frequência até…”
As hipoglicemias significam um baixo nível de glicose no sangue. De repente dá aquela fome, confusão mental, tremores, suores, fraqueza, coração acelerado, sonolência… e em situações extremas, pode levar à perda de consciência ou a crises convulsivas. A endocrinologista Maria de Fátima Gonzaga cita quais são os sintomas mais comuns de quem tem diabetes.
“Os sintomas, quando a glicose está um pouco alterada, são inespecíficos, são leves. Às vezes a pessoa sente cansaço e você só vai diagnosticar se fizer uma dosagem de glicose no sangue. A partir do momento que a glicose fica acima de 180 mg/dl, aí sim vem as manifestações mais clássicas: passa a urinar demais, acordar várias vezes a noite para fazer xixi… Em decorrência desta perda de líquido, aumenta a vontade de ingerir água.”
Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue, para evitar complicações. Essa medição tem que ser feita nos horários corretos, nas situações corretas e com a frequência ideal. Embora não seja atualmente curável, a diabetes é uma doença que tem controle e permite uma vida normal, uma vez que sejam seguidas as orientações médicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário