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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Café pode diminuir risco de câncer de próstata, diz estudo


O café, melhor se não for descafeinado, pode representar uma arma na ajuda da prevenção do câncer de próstata.

De acordo com um estudo italiano, três xícaras da bebida por dia, principalmente se for preparada a la italiana, pode reduzir em mais de 50% o risco deste tumor.

Essa foi a principal conclusão de uma pesquisa realizada por especialistas do Instituto Neurologico Mediterraneo de Pozzilli (Irccs Neuromed) em colaboração com o Instituto Superior de Saúde e com o Istituto Dermopatico dell’Immacolata de Roma (IDI), conduzida por George Pounis, do Neuromed, e publicada na revista “International Journal of Cancer”.

Os pesquisadores italianos estudaram o consumo de café de cerca de 7 mil homens residentes da região do Molise e que participam do projeto epidemiológico Moli-sani. “Analisando os costumes relativos ao consumo de café e os casos de câncer de próstata registrados na amostra, pudemos evidenciar uma diminuição do risco, de 53%, nas pessoas] que bebiam mais de três taças por dia”, disse Pounis.

Já na segunda parte do estudo, os pesquisadores testaram as ações dos extratos de café com ou sem cafeína nas células de tumores em proveta.

Os primeiros mostraram a capacidade de reduzir significantemente o crescimento das células cancerígenas e a capacidade de se formar uma metástase.

O efeito do café em grande parte desaparece com o descafeinado, sinal que o efeito benéfico observado é muito provavelmente devido à cafeína em si mais do que a outras substâncias contidas na bebida. “O nosso estudo indica que os consumidores habituais de café que bebem mais de três taças por dia têm menores probabilidades de ter tumores na próstata; naturalmente é bom que os excessos que podem ter efeitos negativos de outro tipo sejam evitados”, afirmou Francesco Facchiano, um dos estudiosos envolvidos na pesquisa.

Já a italiana Licia Iacoviello, outra pesquisadora do estudo disse que também é necessário levar em conta que a pesquisa se relaciona “com uma população que bebe o café rigorosamente a la italiana, ou seja, com alta pressão e com a temperatura da água muito elevada” e que “este método, diferente dos seguidos em outras áreas do mundo, pode determinar uma maior concentração de substâncias bioativas”. 



Fonte O Povo

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