Um
homossexual foi assassinado, no começo da noite desta quinta-feira (30),
no Município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. A vítima
foi executada, a tiros, dentro de seu salão de beleza. Dois suspeitos
do homicídio foram capturados por policiais militares. Em menos de 24
horas, foram registrados oito assassinatos na Grande Fortaleza.
O crime
contra o cabeleireiro ocorreu por volta de 19 horas. Equipes da Divisão
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Perícia Forense do Estado
do Ceará (Pefoce) e do rabecão da Coordenadoria de Medicina Legal
(Comel) foram ao local do crime, junto com patrulhas do Ronda do
Quarteirão e do 12º BPM (Caucaia).
Segundo as
primeiras informações da Polícia, os atiradores invadiram o salão de
beleza da vítima, situado na Rua 145 do Conjunto Nova Metrópole, e
efetuaram vários disparos à queima-roupa, não dando chances à vítima de
esboçar qualquer reação de defesa, o que caracteriza uma execução
sumária. O morto foi identificado apenas por "Stefanny".
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
NO PARANÁ, 17 POLICIAIS SE RECUSAM A FAZER CERCO A PROFESSORES E SÃO PRESOS
A Polícia
Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta
quarta-feira (29) por se recusarem a participar do cerco aos professores
que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep)
para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a
mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado. A Alep alegava
ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de
pessoas para acompanhar a votação.
Na tarde
desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e
professores deixou cerca de 150 pessoas (a maioria professores) feridas,
segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Algumas
delas estão em estado grave.
A Tropa de
Choque fazia um cerco ao prédio Alep, quando o conflito começou e os
manifestantes foram agredidos. Um dos líderes sindicais ligado aos
professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos
protestos contrários e, então, a PM teria avançado em direção aos
manifestantes.
Tiros de bala de
borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram lançados. Lideranças que
estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir
ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.
Um professor
identificado como Davi disse que levou três tiros de bala de borracha e
outras pessoas, segundo ele, chegaram a levar até seis tiros. Os
feridos foram levados para o subsolo do prédio da Prefeitura de
Curitiba, que foi transformado em uma espécie de "ambulatório".
Entre os
feridos estão também o cinegrafista Rafael Passos da CATVE, que foi
atingido por uma bala de borracha, e um cinegrafista da Band, atacado
por cachorros dos policiais. O comando da polícia informou que 20
soldados se feriram e dez pessoas foram detidas, sendo sete líderes
sindicais ligados aos professores.
UOL
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