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sábado, 30 de novembro de 2013

Pizza é servida aos condenados do mensalão no primeiro dia na Penitenciária da Papuda









Penitenciária da Papuda, em Brasília (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)
O primeiro dia dos condenados do mensalão na Penitenciária da Papuda, em Brasília, acabou em pizza - mais precisamente, dez pizzas grandes. A Polícia Federal encomendou caixas da iguaria italiana e promoveu um jantar "VIP" para os padrões da cadeia. Proibida aos demais presos, que são obrigados a comer as quentinhas da prisão, a massa foi comprada pelos policiais de plantão e chegou à cela 4, que abrigava o deputado José Genoino (PT-SP), o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-tesoureiro do PL (hoje PR), Jacinto Lamas.

O cardápio da primeira noite no xadrez é citado em relatório do procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Virgílio Veiga Rios, que visitou o Centro de Detenção Provisória da PF, na Papuda, em 17 deste mês, um dia após a transferência dos presos a Brasília. Na ocasião, o procurador e dois promotores do Ministério Público do DF encontraram no local restos da comida entregue na véspera.

"Constatamos, na entrada da ala dos detentos provisórios, a existência de dois sacos de lixo de 100 litros com as embalagens de pizza que foram encomendadas pela PF, tarde da noite, quando se decidiu que os cidadãos presos ficariam naquele recinto", relatou o procurador.

Ao Estado, a PF explicou que as pizzas foram pedidas pelos agentes, que estavam sem comer havia 12 horas, e oferecidas por educação, mas "apenas a Genoino".

O jantar na Papuda veio da rede de pizzarias Nathely, que tem uma unidade no Jardim Botânico, bairro próximo ao presídio, e vende discos de tamanho único (oito fatias), a preços módicos. São mais de 30 opções no menu, a R$ 10,99, R$ 14 ou R$ 17.

Os entregadores estão acostumados a levar encomendas à Papuda. "A gente entrega lá dentro, mas o motoboy não gosta. Prefere na guarita, do lado de fora", explicou ontem uma das atendentes da pizzaria.

Dieta hipossódicaAinda em recuperação de uma cirurgia cardíaca, Genoíno precisa de acompanhamento médico e cuidados especiais, o que inclui o acesso a medicamentos e dieta hipossódica (com pouco sal). Questionada se o cardápio da Nathely contempla as necessidades do deputado, a atendente reagiu: "Pizza o quê? Não, senhor, não temos pizza ´possódica´ (sic)". Alertada de que se tratava de comida com pouco sal, explicou: "A massa já vem pronta da fábrica. E tem queijo, viu?".

Desde a transferência à Papuda, diversas situações evidenciaram tratamento diferenciado aos condenados do mensalão, que receberam romarias de visitantes ilustres, a maioria congressista, fora dos dias e horários previstos para os demais internos. Parentes e amigos dos presos comuns, no entanto, comemoraram a mudança de tratamento dos funcionários da penitenciária - agora supostamente mais cortês - na fila para a revista e a entrada.

Tratamento igualitárioNa quinta-feira, a Vara de Execuções Penais (VEP) do DF determinou tratamento igualitário, em relação a alimentação e visitas, aos presos da Papuda, em Brasília."A quebra da isonomia encontraria justificativa apenas e tão somente se fosse possível aceitar a existência de dois grupos de seres humanos", diz a decisão.

Procurado pelo Estado, o procurador Aurélio Virgílio não se pronunciou. A VEP informou que a ala da PF na Papuda é federal e não está sob sua jurisdição.

Fonte: Agência Estado

Incêndio no Memorial da América Latina deixa 16 feridos








Fogo e fumaça são expelidos de auditório do Memorial da América Latina durante incêndio
O Corpo de Bombeiros disse que 16 homens - 15 integrantes da corporação e um bombeiro civil - ficaram feridos nesta sexta-feira (29) no incêndio no auditório do Memorial da América Latina, na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Segundo o major Mauro Lopes, porta-voz dos bombeiros, dois deles sofreram ferimentos graves.

Os bombeiros feridos foram vítimas, segundo o porta-voz, do chamado “flashover”, ou combustão súbita. Isso acontece em ambientes fechados, quando o material que está queimando libera gases. Quando os bombeiros abriram a porta do auditório, esses gases entraram em combustão em contato com o oxigênio. Os dois bombeiros que estão em estado mais grave tiveram queimaduras nas vias aéreas, mas não correm risco de morte.

Por volta de 23h, os bombeiros ainda combatiam pequenos focos de incêndio, enquanto o trabalho de rescaldo era realizado no restante do local atingido. De acordo com o coronel Agassi, não há mais risco de propagação.

Mais tarde, por volta das 4h30 deste sábado, 16 equipes dos bombeiros permaneciam no complexo para o trabalho de rescaldo. Segundo Agassi, a operação seguiria no período da manhã.

Ao todo, 109 bombeiros e 64 carros foram deslocados para o combate às chamas no Auditório Simón Bolívar. Os bombeiros que precisaram de atendimento médico foram levados ao Hospital das Clínicas (HC), de acordo com o hospital. Quatorze dele tiveram ferimentos leves.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve no Memorial e destacou o trabalho dos bombeiros. “Queria destacar a bravura dos bombeiros, o trabalho deles. Não temos nenhum civil ferido. Lamentavelmente, temos bombeiros em recuperação. Mas dois estamos acompanhando pessoalmente, saindo daqui passarei no Hospital das Clínicas”, disse.

Não havia informações sobre as causas do incêndio, de acordo com os bombeiros. Segundo a assessoria do Memorial, há suspeita de que um curto-circuito em uma lâmpada tenha sido a causa do incêndio. O presidente da Fundação Memorial da América Latina, João Batista de Andrade, disse que o incêndio pode estar relacionado a uma queda de energia registrada momentos antes de o fogo começar. "Houve uma queda de energia. Foi alguma coisa ligada à queda de energia e ao gerador”, afirmou Andrade.

Andrade disse que toda a programação do auditório está suspensa até a reforma do espaço, que tem capacidade para 1,6 mil pessoas. Segundo ele, é preciso um laudo técnico para avaliar o prejuízo causado pelas chamas. O auditório está no seguro. Segundo ele, o Memorial tem a vistoria do Corpo de Bombeiros. "Está tudo em dia."

Por volta das 21h45, os bombeiros ainda combatiam as chamas dentro do auditório. O trabalho foi dificultado pela grande presença de material inflamável, como madeira, carpete e espuma, e pelos poucos pontos de ventilação no prédio.

Funcionários retiradosSegundo o Memorial da América Latina, havia funcionários no auditório quando o incêndio começou, mas eles foram retirados rapidamente e não sofreram nenhum ferimento.

O auditório tem um palco central e a plateia dividida em duas metades. De acordo com a assessoria do Memorial, o forro da plateia B do auditório foi bastante danificado pelo incêndio.

O espaço tem uma tapeçaria de 620 metros quadrados feita pela artista Tomie Ohtake.

TrânsitoA Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recomenda que os motoristas evitem circular pelas vias no entorno do Memorial.

A Avenida Senador Auro Soares de Moura Andrade, na altura da Alameda Olga, foi bloqueada. O desvio para quem vai no sentido Lapa é feito pela Alameda Olga, Rua Tagipuru e Avenida Francisco Matarazzo.

A São Paulo Transporte (SPTrans) informou que 34 linhas de ônibus que passam pela Avenida Auro Soares de Moura Andrade tiveram o itinerário alterado por causa do incêndio no Memorial. Tanto os trens da CPTM quanto os do Metrô funcionam sem alterações.

Marco paulistanoO conjunto arquitetônico na Barra Funda foi projetado por Oscar Niemeyer. Inaugurado em março de 1989, tem 84,4 mil metros quadrados. A área inclui espaços para exposições e eventos.

Fonte: G1

26,8% dos jovens no Ceará não trabalham nem estudam








Conforme a pesquisa, os dados mostram que um em cada cinco cearenses com mais de 25 anos é analfabeto ou semianalfabeto (Foto: Fabiane de Paula)
O Ceará possui uma população de 2,3 milhões de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos. Porém, chama atenção que 22% desse total não trabalha e nem estuda. Pertencem à chamada geração "nem-nem". Enquanto isso, 42,6% só trabalham, 23,2% só estudam e 12,1% trabalham e estudam. Na faixa etária de 18 a 24 anos, o índice é ainda mais preocupante, corresponde a mais de um quarto (26,8%). Média superior inclusive à nacional, de 23,4%. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2013, pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o País, 9,6 milhões de jovens de 15 a 29 anos de idade (um em cada cinco) não frequentava escola e não trabalhava na semana de referência em 2012, sendo a maioria do sexo feminino (70,3%). Entre essas mulheres, 58,4% tinham pelo menos um filho, sendo esta proporção crescente com a idade: 30,0% entre aquelas com 15 a 17 anos de idade, 51,6% na faixa de 18 a 24 anos e 74,1% de 25 a 29 anos de idade.

Um retrato das políticas públicas voltadas para a educação no Ceará é mostrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados divulgados pela pesquisa, 21,6% da população acima de 25 anos contaram com menos de 1 ano de instrução ou nunca tiveram contato com uma instituição de ensino na vida.

Os dados mostram que um em cada cinco cearenses com mais de 25 anos é analfabeto ou semianalfabeto. De acordo com o balanço, outros 13,6% dessa parte da população, de mais de cinco milhões de indivíduos, teve de 1 a 3 anos de instrução, enquanto outros 20,4% estudaram de 4 a 7 anos. Na outra ponta da pesquisa, apenas 6,5% dos adultos cearenses estudaram 15 anos ou mais. Uma parcela menor ainda, de 3,9%, tiveram 12 a 14 anos de instrução. As estatísticas do Ceará estão aquém dos números nacionais. No Brasil, somando-se todos os estados, 11,9% da população se encontram nesse patamar de menos de 1 ano de instrução.

Em comparação a outros estados, apenas Maranhão, Piauí e Alagoas têm números piores com relação à instrução da população adulta. No Estado maranhense, 25,2% dos indivíduos com mais de 25 anos tiveram contato com escolas em um ano ou menos. O número se repete com relação a essa parcela da população piauiense. O pior quadro quanto à educação de adultos é de Alagoas. Nesse Estado, 25,7% dessa parte da população se encontra nessa situação.

Escolarização
Em relação à educação, o estudo indica que, em dez anos, a taxa de escolarização (percentual de pessoas de determinada faixa etária que frequentavam creche ou escola) das crianças de 0 a 3 anos de idade quase dobrou, passando de 11,7% em 2002 para 21,2% em 2012. Entre 4 e 5 anos de idade, a taxa subiu de 56,7% para 78,2%, embora na área rural, uma em cada três crianças nessa faixa etária não frequentasse escola. A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que estavam na universidade passou de 9,8% para 15,1% no mesmo período.

A principal fonte de informações da Síntese de Indicadores Sociais 2013 é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012. Foram utilizadas outras pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além de fontes externas.

Fonte: Diário do Nordeste

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