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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Sérgio Moro prorroga permanência da Força Nacional de Segurança no Ceará

Foto Alex Gomes 
O Ministro Sérgio Moro prorrogou a permanência da Força Nacional no Ceará por mais 180 dias. A decisão do Ministério da Justiça foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23.

De acordo com o documento, a Força Nacional de Segurança Pública deve atuar em apoio à Polícia Federal nas ações de polícia judiciária no combate ao crime organizado no Ceará. A operação terá o apoio logístico do órgão que está demandando a presença da Força Nacional e o mesmo órgão deve dispor da infraestrutura necessária aos agentes da FN.

No documento não há informação sobre o número de agentes de segurança, no entanto, afirma que o contingente obedece o planejamento definido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O prazo é de 180 dias, mas poderá ser prorrogado. Se a prorrogação não for solicitada pelo órgão do Estado, o efetivo será retirado após o vencimento da portaria.

A presença da Força Nacional foi solicitada em janeiro de 2019, após série de ataques de facções criminosas no Ceará. Nesses atentados foram incendiados ônibus e houve depredação de prédios públicos e utilização de artefatos explosivos em viadutos da Capital e Região Metropolitana.

As ações criminosas foram intensificadas após a chegada do secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, que adotou medidas no sistema penitenciário, ações que geraram o enfraquecimento das organizações criminosas. Entre as ações do secretário estão a retirada de tomadas das celas, a retirada de televisores e a maior fiscalização da entrada de aparelhos celulares. Mauro Albuquerque ainda desfez ações que dividiam as facções criminosas por unidade prisional. 

As ações do secretário desagradaram as lideranças de facções e os ataques foram intensificados em todo o Ceará. Houve a transferência de presos para penitenciárias federais e, ainda, investigações que apontavam advogados e familiares que ajudaram na articulação dos ataques levando determinações de presos para fora e dentro das unidades. 

Por fim, mais uma série de ataques, em setembro de 2019, desta vez organizada por uma facção específica, a Guardiões do Estado (GDE) também registrou depredação de patrimônio público. Desta vez, as investigações mostravam o enfraquecimento financeiro da organização criminosa cearense.

Com informações do O Povo.

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