O soldado da Polícia Militar Fabiano de Brito e Silva, 35, foi assassinado em uma tentativa de assalto, nesta sexta-feira (21), quando saía de casa, em Vila Iracema, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A vítima foi abordada quando dirigia por uma via do bairro em direção ao seu local de trabalho.
A morte de Fabiano engrossa uma estatística alarmante no Estado: são 90 policiais mortos neste ano, desde janeiro. Das vítimas, 19 estavam em serviço e 54 estavam de folga. Já 17 eram oficiais ou praças da reserva.
De acordo com a corporação, Fabiano ainda tentou reagir depois de perceber a ação dos criminosos. Ele trocou tiros com os suspeitos, que estavam em uma moto. Baleado, o policial foi socorrido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, no município da Baixada Fluminense, mas não resistiu aos ferimentos.
Fabiano de Brito e Silva integrava o quadro funcional da PM havia três anos e estava lotado no 20º BPM (Mesquita).
A Polícia Civil informou que a DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) abriu inquérito para investigar o caso.
"A perícia foi feita no local. (...) Os agentes procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança instaladas na região onde ocorreu o fato para análise", informou a instituição, em nota.
Socorro federal
Por conta da crise na segurança pública fluminense, o governo federal definiu que desembolsará cerca de R$ 700 milhões para apoiar ações preventivas e de combate ao crime no Estado. A verba deverá ser usada, entre outras finalidades, para pagamento de insumos, como munições e até abastecimento de viatura.
Em reunião que contou com o presidente Michel Temer e o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), as autoridades até chegaram a anunciar um reforço de efetivo da Força Nacional e da Polícia Rodoviária que já tinha acontecido.
Os agentes extras estão no Rio há duas semanas. Os recursos não serão entregues para o governo do Rio porque há temor de que sejam destinados a outras atividades e serão desembolsados mês a mês, até o fim do ano. A verba vai diretamente para pagamento de insumos, como compra de munições, manutenção e até abastecimento das viaturas da Polícia Militar do Estado.
O dinheiro será usado ainda para garantir o trabalho da Polícia Rodoviária Federal, que controlará as estradas para tentar coibir o contrabando de armas e drogas para o Estado.
Outros recursos vão para a permanência da Força Nacional de Segurança Pública.
Fonte: Uol Notícias
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