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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO TEM R$ 2 MILHÕES EM MATERIAL FURTADO


Dois homens foram presos na quarta-feira (27) em Mauriti, a 491 km de Fortaleza, suspeitos de envolvimento em furto de materiais das obras da transposição do Rio São Francisco no município. O valor do material roubado é avaliado em R$ 2 milhões, segundo a Polícia Militar com base em estimativa de engenheiros da construtora Queiroz Galvão, empresa responsável pela obra. O caso era investigado há seis meses, de acordo com o sargento José Paulo Neto, comandante da PM em Mauriti, após denúncias anônimas de que o material estava sumindo dos galpões da empresa. A Polícia Civil do Ceará investiga o caso. Em nota, o Ministério da Integração Nacional disse que está acompanhando o caso, mas que cabe à empresa, proprietária dos materiais, tomar as devidas providências. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, um homem de 27 anos, trabalhava como ajudante de pedreiro e deve ser indiciado por furto qualificado. Como não houve flagrante, ele vai aguardar a conclusão do inquérito em liberdade. Segundo as investigações, ele levava o material para casa e repassava para o cunhado, que comercializava os produtos. O cunhado, de 45 anos, dono de um depósito de material de construção, está preso na cadeia pública de Mauriti e vai responder na Justiça por receptação e porte ilegal de arma de fogo. Entre o material furtado, localizado pela polícia, estão duas toneladas de ferro, estruturas de andaimes importados da Noruega, vergalhões de aço, madeirite, roupas, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e caixas de ferramentas, entre outros. Foi apreendida ainda uma espingarda de grosso calibre. "Boa parte foi vendida. Ainda estamos em trabalhos de investigação", informou o PM. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, o material recuperado está avaliado em R$ 50 mil. Os materiais e equipamentos foram localizados em um galpão no distrito de Umburanas, próximo ao endereço da construtora, e em um sítio próximo ao distrito. O sargento que comandou a operação acrescentou que a ação foi articulada com o Serviço de Inteligência da PM e Polícia Civil. Ao G1, a Queiroz Galvão comunicou que a empresa não comenta o assunto e afirma que o cronograma da obra segue como previsto. G1

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