Um homem foi preso, acusado de agredir e matar a filha de apenas oito
meses, identificada apenas como Stefany, no município de Inhumas, em
Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o pedreiro Paulo Henrique de
Moraes, de 23 anos, foi detido em flagrante e confessou a autoria do
crime. Ele disse à polícia que espancou a menina por ficar nervoso e se
irritar com o choro dela.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Humberto
Teófilo, a prisão foi realizada após denúncia feita pela mãe da criança,
uma adolescente de 14 anos. Stefany chegou a ser levada para o Hospital
de Urgências de Goiânia, mas não resistiu. Por conta das agressões do
pai, Stefany teve fraturas no queixo, no esterno, nas costelas e em um
dos braços, além de um hematoma na cabeça, segundo o hospital.
“Ouvimos diversos familiares, parentes tanto da mãe quanto do pai,
vizinhos e a própria mãe e todos confirmaram que não apenas ontem, mas
em outras ocasiões o pai apresentava comportamento agressivo com a
criança. Ele é extremamente frio, planejou com tranquilidade, esperou a
mãe sair de casa para atacar a criança”, conta o delegado.
A agressão aconteceu no dia 26 de março e a filha de Paulo Henrique veio
a óbito no dia seguinte. À polícia, a mãe da menina disse que essa não
foi a primeira vez que o companheiro dela agrediu Stefany dentro de
casa. “Uma vez ele tacou água na cara dela porque ela estava chorando e
ele queria que eu fosse fazer almoço para ele”, disse a mãe.
A menor contou que achou a filha frágil e a colocou na cama: “Quando eu
cheguei em casa, ela estava chorando muito e quando peguei no colo,
notei que ela dormiu imediatamente. Depois que ele saiu, eu ouvi ela dar
um suspiro e, quando fui no quarto olhar, vi que ela estava com o peito
baixo e dificuldade para respirar. Daí já saí pedindo ajuda e minha
vizinha nos levou ao hospital”.
extra
Professor é condenado a dez anos de prisão por abusar de três crianças na Indonésia
Um professor canadense foi condenado nesta quinta-feira a dez anos de
prisão em Jacarta, na Indonésia, por abusar sexualmente de crianças numa
escola internacional. Neil Bantleman foi considerado culpado, apesar da
instituição e dos pais de alunos apoiarem suas alegações de inocência.
Ao chegar no tribunal, ele beijou a mulher, Tracy Bantleman.
Segundo o jornal inglês “Daily Mail”, a sentença provocou indignação da
comunidade internacional e da própria escola, que afirmam que o
professor é inocente. Autoridades do Canadá e da Grã-Bretanha estão
preocupadas com o Estado de Direito da Indonésia.
A esposa de Neil vinha fazendo uma campanha na internet para que ele
fosse liberado da prisão. Nos últimos dias, ela tem usado o Twitter para
mobilizar a imprensa. "Meu marido deveria estar me dando um beijo de
boa noite em vez de estar na prisão", escreveu Tracy.
Também no país, o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, está numa
lista de pessoas que serão executadas. Ele foi preso em 2004, quando
tentou entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em
pranchas de surfe. Em 17 de janeiro deste ano, a Indonésia executou o
brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos. Ele foi condenado
por tráfico em 2004 e teve dois pedidos de clemência negados. Marco foi o
primeiro brasileiro condenado à pena capital executado no exterior.
O professor Neil Bantleman trabalhava como administrador da escola e foi
condenado por abusar de três meninos. O julgamento também analisa,
ainda nesta quinta-feira, as acusações contra Ferdinand Tjiong, um
assistente de ensino indonésio que trabalhava na mesma instituição.
Segundo o Daily Mail, o julgamento durou nove horas. O juiz Nur Aslam
afirmou que o professor era culpado. “O réu não admite seu crime e nem
expressa arrependimento pelos seus atos. Ele nem se desculpou pelo que
fez, o que psicologicamente prejudica os menores”, explicou. Além de dez
anos de prisão, o professor terá que pagar uma multa de 100 milhões de
rúpias, o equivalente a R$ 24 mil.
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