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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Gastos secretos com cartões do Planalto batem recorde


Os cartões corporativos são usados no serviço público para despesas como compra de materiais, prestação de serviços e abastecimento de veículos oficiais (Foto: Reprodução/Internet)
A dois meses do fim de 2014, os gastos secretos feitos com cartões corporativos da Presidência da República bateram o recorde do governo Dilma Rousseff.

Levantamento da Folha mostra que as despesas sigilosas da presidência atingiram R$ 6,5 milhões até novembro deste ano. O montante superou em 9,2% os R$ 5,9 milhões registrados em todo o ano passado.

Em 2012, as faturas dos gastos secretos somaram R$ 4,6 milhões e, em 2011, R$ 6,1 milhões, em valores já corrigidos pelo IPCA.

Os cartões corporativos são usados no serviço público para despesas como compra de materiais, prestação de serviços e abastecimento de veículos oficiais, por exemplo.

Esses gastos são públicos, disponíveis no Portal da Transparência. Os itens comprados sigilosamente, porém, não são discriminados.

O termo confidencial embala despesas consideradas de segurança nacional, como parte dos gastos das viagens de Dilma, por exemplo. Dependendo da situação, podem ser consideradas secretas desde a alimentação da presidente até a locação de veículos.

No caso da Presidência, as aquisições secretas são gerenciadas pela Secretaria de Administração, órgão que funciona como uma espécie de prefeitura do Planalto.

O Palácio do Planalto informou, por meio da assessoria de imprensa, ser de responsabilidade de cada órgão ou unidade gestora definir e controlar a utilização de seus cartões corporativos.

Cada órgão tem os servidores responsáveis por usar os cartões. A Folha questionou o governo sobre quantos funcionários usam o cartão na presidência e se há limites de gastos, mas até a conclusão desta edição não houve resposta do Planalto.

Sócio do portal Contas Abertas, especializado em análise de orçamentos públicos, Gil Castelo Branco diz que certos dados são secretos muito mais para não expor hábitos de presidentes e ministros.

Os números do Portal da Transparência revelam que o total gasto com cartão da Presidência até novembro chegou a R$ 7 milhões. O montante supera em 8,7% os R$ 6,5 milhões de 2013. Em 2012, foram R$ 5,1 milhões. Em 2011, R$ 6,2 milhões.

A Folha não levou em consideração ministérios, secretarias, empresas públicas, agências e controladorias. Embora vinculados à presidência, esses órgãos possuem seus próprios cartões.

Já as despesas dos cartões corporativos de todo o governo federal nos quatro anos de gestão Dilma vêm caindo.

Entre janeiro e novembro de 2014, chegaram a R$ 46,3 milhões. Em 2011, foram de R$ 69,5 milhões, acima dos R$ 66,9 milhões de 2012 e dos R$ 65,5 milhões alcançados no ano passado.

Em 2010, último ano do governo Lula, as despesas totais com os cartões da presidência foram de R$ 22 milhões, sendo R$ 7,7 milhões em gastos secretos da Secretaria de Administração.

À época, no entanto, a rubrica da presidência englobava outras despesas, como as da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que desembolsou R$ 14,1 milhões com cartões naquele ano.

O uso dos cartões corporativos deu origem a uma série de denúncias contra o primeiro escalão do governo Lula em 2008. A então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, chegou a deixar o cargo depois de revelado que ela gastou R$ 171 mil em 2007. Parte das despesas ocorreram quando ela estava de férias.

As denúncias deram origem a uma CPI no Senado.

Fonte: Folha.com

Avião que caiu em cidade mineira decolou do aeroporto de Salvador









Bimotor caiu em uma fazenda próximo ao município de Bandeira, no Vale de Jequitinhonha (Foto: Moabe Pereira/Arquivo Pessoal)
 De acordo com a assessoria da Aeronáutica, o avião bimotor que caiu nesta segunda-feira (10), na cidade de Bandeira, em Minas Gerais, a 12 quilômetros da divisa com a Bahia, e que matou duas pessoas, partiu do aeroporto de Salvador. Informações iniciais apontavam que a aeronave teria saído de Recife.

Ainda segundo o órgão, o avião de matrícula PTWVM tinha a cidade de Belo Horizonte como destino. Uma equipe do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronanauticos (Seripa III), sediado no Rio de Janeiro, foi enviado ao local da queda. Eles vão iniciar as investigações para entender quais os fatores que contribuíram para o acidente.

A Aeronáutica não soube informar o horário no qual o avião decolou, mas afirmou que um sinal de alerta foi emitido pela aeronave às 13h e, a partir daí, começaram-se as buscas que resultaram no resgate de dois corpos.

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informações não confirmadas apontam que três pessoas estavam no avião, no momento da decolagem.

Fonte: G1

Veículo capota e fica ´enroscado´ em árvore no Paraná

 
Homem bateu a cabeça e morreu na hora (Foto: Divulgação)
Um homem de 26 anos morreu em um acidente em uma rodovia no noroeste do Paraná na tarde desta segunda-feira (10). O veículo capotou e ficou preso em um árvore da rodovia PR-498, no trecho de São Carlos do Ivaí.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRF), o homem teria perdido o controle do carro, atingiu o barranco, capotou e ficou preso na árvore. Ele bateu a cabeça e morreu na hora.

O veículo, que tinha placa de Floraí, ficou totalmente retorcido na árvore. 

Fonte: Rede TV!

Pacientes com HIV/AIDS receberão medicamentos mais modernos









Novas versões dos comprimidos beneficiarão cerca de 135 mil pessoas (Foto: Divulgação)
Os pacientes com HIV/AIDS contarão com duas novas apresentações de medicamentos no Sistema Único de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, nesta semana, o ritonavir 100 miligramas (mg) termoestável começa a ser distribuído. Um novo comprimido denominado “dois em um”, por reunir dois princípios ativos, deve chegar aos postos de saúde em dezembro.

Segundo diretor do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, o ritonavir faz parte do coquetel de medicamentos desde 1997, mas ele dependia de armazenamento em geladeira, pois precisava de uma temperatura de 2 graus centígrados (Cº) a 8Cº para a conservação.

“Colocava para o paciente o desafio de estar próximo de uma geladeira na hora de tomar a medicação. Do ponto de vista de logística, tinha a dificuldade de distribuir em todo o Brasil mantendo a temperatura e ter geladeira em todos os serviços provedores de antirretrovirais. Era bem mais complexo”, avalia o diretor. Cerca de 60 mil pessoas deverão ser beneficiadas com a nova versão do medicamento.

O “dois em um” é uma combinação do tenofovir 300 mg com a lamivudina 300mg em um único comprimido. Segundo Mesquita, os pacientes que tomam os medicamentos precisavam tomar três comprimidos, dois de lamivudina e um de tenofovir, agora reduzidos a um.

O “dois em um” será disponibilizado somente para os pacientes que não têm indicação clínica do “três em um” que, além da composição do "dois em um", conta com o efavirenz 600 mg. O "dois em um" é produzido no Brasil pela Farmanguinhos/Fiocruz e deve beneficiar aproximadamente 75 mil pacientes.

Para Mesquita, os novos medicamentos vão simplificar a vida do paciente e, com isso, melhorar a adesão ao tratamento.

Fonte: Agência Brasil

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