Robson Roque
Pacientes esperam por tratamento no centro oncológico do Hospital São
Vicente de Paula, em Barbalha (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri)
Gerenciado pelo Hospital São Vicente, o Centro de Oncologia situado em
Barbalha atende a diversas cidades do Cariri já que a única unidade da
Região. A situação do centro, no entanto, beira a insustentável visto
que o número de pessoas que o procuram tem se mostrado muito maior do
que a capacidade e os recursos para o seu custeio.
Sendo assim o atendimento de novos pacientes encontra-se suspenso à espera do aumento de verbas e repasses do poder público. Uma das soluções para isso está em pauta na Câmara de Vereadores de Juazeiro do Norte na qual o vereador Normando Sóracles (PSL) requereu a participação das cidades de Barbalha, Crato, Juazeiro para cobrar do Governador eleito Camilo Santana e deputados estaduais e federais votados na região, a busca por uma saída para este grave problema.
Enquanto isso não acontece, pacientes como a senhora Maristela do Nascimento são encaminhadas de volta às suas casas sem a esperança de continuar vivendo, pois o a esse tipo de doença não espera pelo início tardio do tratamento.
Muitas como Maristela, sem alto poder aquisitivo para custear os gastos com os cuidados médicos, não tem para si mesmos grande expectativa. Exemplo disso ela tem na própria família: a mãe 65 anos, a irmã de 40 e uma filha de 38 morreram também de câncer.
Não importando quem assuma a responsabilidade da retomada do recebimento de novos pacientes pelo Centro de Oncologia, o reinício dos atendimentos precisava ser feito de forma tão urgente como deveria ser quando alguém, com ou sem condições, recebe a notícia “você está com câncer”.
Como dito no início da matéria, ainda pior do que receber esta notícia ouvir de um médico, este muitas vezes sem ter muito que fazer, dizer: “você está com câncer, mas não temos como tratá-lo” e ter que voltar para casa à espera angustiante de que o tratamento comece torcendo para que a morte não chegue primeiro.
“Dói dizer ao paciente diagnosticado com câncer, ou aos seus entes, que ele não vai ter acesso ao tratamento de radioterapia e quimioterapia, por falta de vaga. Assim como é doloroso receber uma pessoa doente, que aguardava na lista de espera, e quando chega sua vez, não há mais o que fazer”, Adriana Cruz, enfermeira chefe do setor de oncologia, em Barbalha ao Jornal do Cariri.
Sendo assim o atendimento de novos pacientes encontra-se suspenso à espera do aumento de verbas e repasses do poder público. Uma das soluções para isso está em pauta na Câmara de Vereadores de Juazeiro do Norte na qual o vereador Normando Sóracles (PSL) requereu a participação das cidades de Barbalha, Crato, Juazeiro para cobrar do Governador eleito Camilo Santana e deputados estaduais e federais votados na região, a busca por uma saída para este grave problema.
Enquanto isso não acontece, pacientes como a senhora Maristela do Nascimento são encaminhadas de volta às suas casas sem a esperança de continuar vivendo, pois o a esse tipo de doença não espera pelo início tardio do tratamento.
Muitas como Maristela, sem alto poder aquisitivo para custear os gastos com os cuidados médicos, não tem para si mesmos grande expectativa. Exemplo disso ela tem na própria família: a mãe 65 anos, a irmã de 40 e uma filha de 38 morreram também de câncer.
Não importando quem assuma a responsabilidade da retomada do recebimento de novos pacientes pelo Centro de Oncologia, o reinício dos atendimentos precisava ser feito de forma tão urgente como deveria ser quando alguém, com ou sem condições, recebe a notícia “você está com câncer”.
Como dito no início da matéria, ainda pior do que receber esta notícia ouvir de um médico, este muitas vezes sem ter muito que fazer, dizer: “você está com câncer, mas não temos como tratá-lo” e ter que voltar para casa à espera angustiante de que o tratamento comece torcendo para que a morte não chegue primeiro.
“Dói dizer ao paciente diagnosticado com câncer, ou aos seus entes, que ele não vai ter acesso ao tratamento de radioterapia e quimioterapia, por falta de vaga. Assim como é doloroso receber uma pessoa doente, que aguardava na lista de espera, e quando chega sua vez, não há mais o que fazer”, Adriana Cruz, enfermeira chefe do setor de oncologia, em Barbalha ao Jornal do Cariri.
Ceará detém o 2º maior preço da gasolina no Nordeste
Conforme a ANP, o preço médio do litro da gasolina no Estado está em R$
3,157, atrás apenas da Bahia (R$ 3,161). Já em grande parte dos postos
de Fortaleza, o valor do litro da gasolina custa R$ 3,19 (Foto: Fernanda
Siebra/Diário do Nordeste)
Com preço médio de R$ 3,157, por litro, de gasolina comum, atrás apenas
da Bahia, onde os postos de combustíveis cobram do consumidor final R$
3,161, o Ceará desponta, mais uma vez, na segunda colocação do "ranking"
dos estados nordestinos com os preços mais altos para o produto. A
posição voltou a ser "conquistada" na semana passada, após os reajustes
aplicados nos preços do produto nos últimos dias 7 e 10, da ordem de R$
6,68%, percentual superior ao dobro do aumento de 3% praticado nas
refinarias.
Entre os postos de Fortaleza, o preço médio praticado é ainda maior. Já chega a R$ 3,177, por litro de gasolina tipo C, valor que coloca os estabelecimentos da capital na terceira posição no Estado, atrás apenas dos preços verificados nos municípios de Ipú e Limoeiro do Norte, onde o combustível está sendo comercializado, na bomba, por R$ 3,21 e R$ 3,245, respectivamente. Os valores constam em pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), na última semana, entre os dias 8 e 15 deste mês.
Divulgado ontem, o levantamento confirma matéria publicada na semana passada pelo Diário do Nordeste, que mostrou, em primeira mão, que os postos de combustíveis de Fortaleza haviam aumentado os preços da gasolina e do óleo diesel S-10, em percentuais superiores ao anunciado pela Petrobras.
Margem de lucro maior
Com preços da gasolina mais altos, quase R$ 0,20, por litro, os postos de combustíveis "turbinaram" também as suas margens de lucro, que saltaram de R$ 0,406, para R$ 0,531, por litro, uma alta 30,78%, em 30 dias.
Dessa forma, "asseguraram" também, por consequência, a segunda posição entre os Estados nordestinos, posicionando-se atrás apenas da Bahia (R$ 0,634) e seguido de perto pelos postos do Maranhão, cuja margem média de lucro gira em torno de R$ 0,50, por litro de gasolina. Na região, os postos dos estados da Paraíba e de Pernambuco são os que cobram os menores preços médios pelo litro da gasolina, R$ 2,867 e R$ 2,902, valores bem abaixo os praticados no Ceará, há um mês atrás, quando a média de preço no Estado ainda giravam em torno de R$ 3,00.
Ainda conforme as pesquisas da ANP, o preço médio do litro da gasolina praticado pelas distribuidoras de combustíveis no Ceará é R$ 2,626, com preço mínimo de R$ 2,568, e máximo de R$ 2,731. Já nos postos de abastecimento no Estado, o s preços oscilam de R$ 2,89 a R$ 3,279, uma variação de até 13,46% para o mesmo produto.
Diesel
O preço do litro óleo diesel também disparou nos postos cearenses, onde o produto há 30 dias, custava, em média, 2,586, agora custa, em média, R$ 2,793, registrando alta de 8%, para o consumidor final. Em Fortaleza, o aumento médio foi ainda mais pesado para o bolso do consumidor. O litro do produto passou de R$ 2,585, para R$ 2,834, anotando aumento de 9,63%.
Álcool
Na esteira da gasolina e do diesel, os preços do álcool hidratado - próprio para veículos flex - também foram reajustados nos postos de combustíveis cearense. Até sexta-feira passada, última dia da pesquisa semanal da ANP, o valor médio, por litro, cobrado do consumidor final era de R$ 2,545, no Estado, e de R$ 2,544, na média de Fortaleza. No interior, os postos de Limoeiro do Norte e Crateús, lideram a lista dos mais caros, com preços médios de R$ 2,753 e R$ 2,707, respectivamente.
Sindipostos
A reportagem tentou ouvir o representante do Sindipostos-CE, mas não obteve retorno aos recados deixados nas duas caixas postais do assessor técnico da entidade, Antônio José Costa, até o final desta edição.
Fonte: Diário do Nordeste
Entre os postos de Fortaleza, o preço médio praticado é ainda maior. Já chega a R$ 3,177, por litro de gasolina tipo C, valor que coloca os estabelecimentos da capital na terceira posição no Estado, atrás apenas dos preços verificados nos municípios de Ipú e Limoeiro do Norte, onde o combustível está sendo comercializado, na bomba, por R$ 3,21 e R$ 3,245, respectivamente. Os valores constam em pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), na última semana, entre os dias 8 e 15 deste mês.
Divulgado ontem, o levantamento confirma matéria publicada na semana passada pelo Diário do Nordeste, que mostrou, em primeira mão, que os postos de combustíveis de Fortaleza haviam aumentado os preços da gasolina e do óleo diesel S-10, em percentuais superiores ao anunciado pela Petrobras.
Margem de lucro maior
Com preços da gasolina mais altos, quase R$ 0,20, por litro, os postos de combustíveis "turbinaram" também as suas margens de lucro, que saltaram de R$ 0,406, para R$ 0,531, por litro, uma alta 30,78%, em 30 dias.
Dessa forma, "asseguraram" também, por consequência, a segunda posição entre os Estados nordestinos, posicionando-se atrás apenas da Bahia (R$ 0,634) e seguido de perto pelos postos do Maranhão, cuja margem média de lucro gira em torno de R$ 0,50, por litro de gasolina. Na região, os postos dos estados da Paraíba e de Pernambuco são os que cobram os menores preços médios pelo litro da gasolina, R$ 2,867 e R$ 2,902, valores bem abaixo os praticados no Ceará, há um mês atrás, quando a média de preço no Estado ainda giravam em torno de R$ 3,00.
Ainda conforme as pesquisas da ANP, o preço médio do litro da gasolina praticado pelas distribuidoras de combustíveis no Ceará é R$ 2,626, com preço mínimo de R$ 2,568, e máximo de R$ 2,731. Já nos postos de abastecimento no Estado, o s preços oscilam de R$ 2,89 a R$ 3,279, uma variação de até 13,46% para o mesmo produto.
Diesel
O preço do litro óleo diesel também disparou nos postos cearenses, onde o produto há 30 dias, custava, em média, 2,586, agora custa, em média, R$ 2,793, registrando alta de 8%, para o consumidor final. Em Fortaleza, o aumento médio foi ainda mais pesado para o bolso do consumidor. O litro do produto passou de R$ 2,585, para R$ 2,834, anotando aumento de 9,63%.
Álcool
Na esteira da gasolina e do diesel, os preços do álcool hidratado - próprio para veículos flex - também foram reajustados nos postos de combustíveis cearense. Até sexta-feira passada, última dia da pesquisa semanal da ANP, o valor médio, por litro, cobrado do consumidor final era de R$ 2,545, no Estado, e de R$ 2,544, na média de Fortaleza. No interior, os postos de Limoeiro do Norte e Crateús, lideram a lista dos mais caros, com preços médios de R$ 2,753 e R$ 2,707, respectivamente.
Sindipostos
A reportagem tentou ouvir o representante do Sindipostos-CE, mas não obteve retorno aos recados deixados nas duas caixas postais do assessor técnico da entidade, Antônio José Costa, até o final desta edição.
Fonte: Diário do Nordeste
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