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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Após criticar JN, Patrícia Poeta vai ficar na ´geladeira´ da Globo em 2015









Patrícia Poeta em sua despedida no Jornal Nacional, no último dia 31: novo programa vai demorar. (Foto: João Cotta/TV Globo)
Quando se despediu do Jornal Nacional, em 31 de outubro, Patrícia Poeta afirmou que na semana seguinte começaria a trabalhar no projeto de um programa de variedades que irá comandar na Globo em 2015. Passados quase 20 dias, nenhuma movimentação ocorreu em torno do novo programa e nenhum profissional da emissora foi deslocado para trabalhar na criação ao lado de Patrícia, diferentemente do que aconteceu com Fátima Bernardes em 2011.

Segundo uma alta fonte na Globo, Patrícia Poeta vai passar uma temporada na "geladeira" da emissora. Seu novo programa, se sair do papel, só estreará na metade do segundo semestre do ano que vem. Não há nada programado para a jornalista na nova programação que estreia em abril. Ela deve receber um "castigo" porque, ao pedir para deixar o JN, justificou que o telejornal limitava seu crescimento, o que foi visto como uma ingratidão e afronta.

O Notícias da TV apurou que Patrícia solicitou desligamento do Jornal Nacional pouco antes da Copa do Mundo, cansada do desgaste com William Bonner, que nunca a tolerou. Na época, a cúpula da Globo pediu para ela pensar melhor e continuar na mais importante bancada do país. Imaginava-se que as ancoragens do Mundial a fariam esquecer os problemas, mas um comentário de Bonner durante a Copa detonou nova crise.

Com o desempenho sofrível nas rodadas de entrevistas com presidenciáveis, em agosto, Patrícia Poeta selou sua saída do JN. O pedido de desligamento feito antes da Copa virou um álibi para a cúpula agir.

Patrícia foi substituída por Renata Vasconcellos, que ficou pouco mais de um ano no Fantástico. Na despedida do JN, ela foi irônica com Bonner, referindo-se a ele como "editor-chefe" em duas ocasiões.

Fonte: Notícias da TV

Operários limpam área da usina em Barbalha

Elizângela Santos
Há mais de uma década que a usina está sem funcionamento e há um ano e meio foi adquirida por meio de leilão. (Foto: Elizângela Santos)
A Usina Manoel Costa Filho poderá ser reativada antes mesmo de 2016. O empreendimento, adquirido por empresários paulistas, em contrato de comodato, passará a ser denominado Golden Nordeste. No momento, o local passa por a limpeza. O antigo maquinário será recuperado. Desde a semana passada que trabalhadores estão no local fazendo melhorias no campo e funcionários antigos estão sendo contatados para darem uma assistência técnica.

Há mais de uma década que a usina está sem funcionamento e há um ano e meio foi adquirida por meio de leilão pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), do Governo do Estado, por R$ 15,4 milhões. Durante esse período, houve várias tentativas de negociações com empresas do Brasil e exterior sem sucesso. Muitos alegaram a pouca disponibilidade de água na região, mas a perspectiva de implantação do Canal da Transposição do Rio São Francisco e Cinturão das Águas anima os produtores.

A última tentativa de negociação aconteceu com os empresários paulistas, que nos últimos três meses vinham mantendo contato com a Adece para tratar das possibilidades de negociação, que resultaram no contrato de comodato. Depois dos empresários paulistas estarem na região várias vezes para verificar as condições de funcionamento, decidiram então adquiri-la. Também foi o único grupo a avançar nas negociações. Eles devem priorizar a produção de açúcar.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário de Missão Velha, José Elismar de Vasconcelos, nesse momento reacende a esperança de funcionamento da velha usina. A formação de profissionais para o segmento também deverá estar assegurada com a fábrica-escola de cana-de-açúcar que irá atuar na formação de novos técnicos do setor, a partir do próximo ano, por meio do Centro de Ensino Tecnológico (Centec). O local vem sendo gerido, no momento, pela Associação do Sítio Coité, no distrito de Barbalha e no local estão sendo produzidos o álcool, cachaça e rapadura totalmente orgânica. Os produtos são comercializados também na fábrica-escola, ao lado do terreno da Embrapa.

No mês passado, a notícia da negociação com o grupo paulista animou os produtores de Barbalha, que já estavam sem perspectivas quanto à reativação do setor. A produção de cana ficou praticamente estagnada em sua totalidade e os poucos engenhos existentes, quase todos parados. A nova fase, conforme Elismar, poderá ser iniciada com o estímulo aos produtores. Os agricultores, mesmo pegos de surpresa, aguardam as novas possibilidades de trabalho. Milhares deles, todos os anos, de localidades como o distrito de Arajara, em Barbalha, e sítios de Missão Velha, onde havia maior parte da lavoura da cana, buscam alternativas de emprego na cultura canavieira do interior de São Paulo, em lavouras do Paraná, Minas Gerais e na Bahia.

A meta dos novos empreendedores é que grande parte do maquinário possa ser aproveitada. O próprio governo ao adquirir a agroindústria decidiu realizar um levantamento de área produtivas na região, que deve chegar, principalmente com áreas agricultáveis nas cidades de Crato, Barbalha e Missão Velha, a 8.500 hectares, necessários para fazer a usina produzir. O levantamento foi realizado por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce). Os técnicos foram a campo para efetivar essa estimativa, com a consulta aos produtores.

Boa parte das terras no entorno da própria usina, atualmente, vem sendo utilizada para o cultivo de bananas, um dos produtos que tem se expandido no Cariri, principalmente em área de Barbalha e no distrito de Missão Nova, em Missão Velha, onde há mais de 700ha de bananas no cultivo irrigado, e que já abastece vários mercados do Nordeste e da própria região.

Mais informações:

Escritório da Ematerce
Praça Filemon Teles, s/n
Centro
Crato - CE
Telefone (88) 3521. 2835

Fonte: Diário do Nordeste

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