A subvariante XBB, da Ômicron, também conhecida como "kraken", está em circulação no território cearense e 13 pacientes tiveram Covid por esse tipo viral até esta terça-feira (4), conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A presença do vírus alerta para o reforço vacinal e para a necessidade de aplicação do imunizante bivalente. Os primeiros casos da XBB foram confirmados entre os dias 22 e 28 de janeiro deste ano e podem estar associados ao leve aumento no número de cearenses contaminados pela Covid. Ainda que mais transmissível, não há evidências de que a subvariante é mais agressiva.
No último mês, o número de casos da doença dobrou no Estado. Enquanto em janeiro foram 1,6 mil pessoas com teste positivo, em março esse total subiu para 3.284. Não houve nenhuma morte no período. Apesar da confirmação, não há uma dimensão exata de quantos pacientes estão contaminados pela nova mutação do coronavírus. Isso porque os dados são do trabalho de sequenciamento genético.
Esse trabalho é feito pela Secretaria da Saúde desde janeiro de 2021. De lá para cá, 7.877 sequenciamentos foram feitos e 4.746 (60,3%) das amostras analisadas correspondem à variante Ômicron, que foi identificada em dezembro de 2021 no Ceará, e se tornou prevalente. Desde então, surgiram subvariantes da Ômicron com a BA.4 e BA.5, com potencial maior de transmissão. A XBB se tornou uma das formas mais comuns nos Estados Unidos em janeiro deste ano.
No Ceará, o aumento de casos já era esperado, como explicou o infectologista Keny Colares, consultor da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e professor da Universidade de Fortaleza, ao Diário do Nordeste. “Também temos a circulação da doença no mundo todo relacionada à variante ômicron XBB e à XBB.1.5, um vírus um pouco diferente do que circulou em novembro e dezembro”, frisou
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