O Ministério da Saúde confirmou, através de duas Notas Técnicas, a inclusão das Forças de Segurança e Salvamento entre os grupos especiais a serem atendidos com prioridade no Plano Nacional de Imunização que já teve início em todo território nacional.
Com isso, além dos profissionais de saúde, serão atendidos prioritariamente os policiais civis, federais, militares, rodoviários, bombeiros militares e civis e guardas municipais.
Dessa forma, o Ministério da Saúde atende a solicitação encaminhada pela COBRAPOL, ainda no dia 3 de dezembro de 2020, pela qual reivindica a inclusão dos policiais civis entre as prioridades para o recebimento da vacina contra a Covid-19, cuja pandemia ainda está atingindo de forma letal a população do país.
Na ocasião, a COBRAPOL, através de ofício dirigido ao ministro Eduardo Pazuello (foto), apresentou as razões para que os policiais civis e demais integrantes das forças de segurança fossem incluídos entre os grupos prioritários a serem atendidos, destacando, entre outros motivos, o fato da categoria encontrar-se, como ainda hoje, “na linha de frente no combate à pandemia e aos seus efeitos perversos à vida dos brasileiros”.
No mesmo documento, a COBRAPOL, depois de assinalar que os policiais civis também estão sendo atingidos e correndo riscos no desempenho de suas atividades, lembrou que “como pela sua essencialidade, a atividade desses profissionais não pode ser interrompida, esperamos poder contar com a sensibilidade de Vossa Excelência a esse justo e oportuno pleito”.
Depois de atender o pedido da COBRAPOL, como de outras entidades representativas de outras categorias que também receberão tratamento prioritário, o Ministério da Saúde informou que “nessa estratégia será solicitado documento que comprove a vinculação ativa com o serviço de forcas de segurança e salvamento ou apresentação de declaração emitida pelo serviço em que atua”.
O presidente da COBRAPOL, André Luiz Gutierrez, comemorou a decisão do Ministério da Saúde: “foi uma grande vitória, que, agora, precisamos garantir que efetivamente ocorra, em cada Estado e município do Brasil, razão pela qual orientamos nossas Federações e Sindicatos filiados a exigirem das autoridades estaduais o cumprimento da decisão do Ministério da Saúde”.
“Nossos policiais, além das condições muitas vezes precárias de trabalho, estão, desde o início da crise sanitária, cumprindo com seu dever da mesma forma, motivo pelo qual a sua inclusão entre os grupos prioritários da vacinação é, antes de tudo, uma questão de reconhecimento de seu papel e de justiça”, sentenciou Gutierrez.
Fonte: Site COBRAPOL
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