Flagrantes foram registrados durante as investigações lideradas pelo Ministério Público do Ceará para apurar irregularidades no sistema carcerário cearense.
Agentes penitenciários recebiam até R$ 1 mil para entregar aparelhos telefônicos a presos. E houve casos em que funcionários foram afastados comaté 80 celulares para levar aos internos.
De acordo com o promotor de Justiça em Itaitinga, Luís Bezerra, os casos não foram praticados pelos coordenadores, diretores e agentes afastados nesta segunda-feira, 16, durante a operação "Masmorras Abertas". Contudo, ainda segundo ele, os flagrantes foram registrados durante as investigaçõeslideradas pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) para apurar irregularidades no sistema carcerário cearense.
“Temos situações de agentes penitenciário que não está nesta operação e já foi afastado por ter sido flagrado entrando no sistema prisional com mais de 80 celulares. Temos elementos de informações que para cada celular que ingressa na unidade, a depender do modelo, o agente receberia até R$1.000 por aparelho”, contou.
As investigações apuram ilegalidades administrativas desde maio de 2016, quando ocorreu uma das maiores crises do sistema prisional cearense, durante e após a greve dos agentes penitenciários do Estado. À época, 14 detentos morreram durante rebeliões.
Portal O Povo c/ informações do repórter João Marcelo Sena
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