A
estilista e estudante universitária Yrna Sousa foi achada morta no dia 1º de
maio deste ano. (Foto: Arquivo Pessoal)
e
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) emitiu parecer contrário
à exumação do corpo da estilista e estudante universitária Yrna de Sousa Castro
Lemos, encontrada morta na noite de 1º de maio no porta-malas do carro do
namorado, o jornalista e empresário Gregório Donizeti Freire Neto, o ´Greg´. De
acordo com o advogado Cândido Albuquerque, que representa a família de Yrna, o
órgão também determinou que o réu fosse novamente ouvido pela Polícia Civil.
O procedimento teria sido sugerido pela Polícia Civil para colher material genético da estudante, visando à realização de exame toxicológico. O advogado explica que a família discordava de ação e, por isso, ingressou com requerimento no MPCE. "Nós tínhamos feito um requerimento mostrando que era um insulto a delegada investigar o passado da vítima e não a morte", revela.
Cândido Albuquerque afirma que o requerimento foi publicado nesta sexta-feira (8). O parecer, segundo o advogado, diz que o exame pleiteado não chegaria a nenhum convencimento quanto à atuação de Gregório na morte de Yrna.
"A verdade é que o exame toxicológico de janela larga, nesse caso, representa mais uma investigação da vida pregressa da vítima do que uma forma efetiva de apuração do crime em si, fato que deve ser rechaçado pelos aplicadores de Direito", diz o parecer assinado pela promotora Joseane França.
O advogado revela ainda que a família da estilista quer que o Ministério Público assuma a investigação. Já os advogados que representam a família de Gregório Neto afirmam que não têm mais se pronunciado sobre o caso em virtude do processo tramitar em segredo de Justiça.
A reportagem tentou entrar em contato com a delegada Socorro Portela, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: Diário do Nordeste
O procedimento teria sido sugerido pela Polícia Civil para colher material genético da estudante, visando à realização de exame toxicológico. O advogado explica que a família discordava de ação e, por isso, ingressou com requerimento no MPCE. "Nós tínhamos feito um requerimento mostrando que era um insulto a delegada investigar o passado da vítima e não a morte", revela.
Cândido Albuquerque afirma que o requerimento foi publicado nesta sexta-feira (8). O parecer, segundo o advogado, diz que o exame pleiteado não chegaria a nenhum convencimento quanto à atuação de Gregório na morte de Yrna.
"A verdade é que o exame toxicológico de janela larga, nesse caso, representa mais uma investigação da vida pregressa da vítima do que uma forma efetiva de apuração do crime em si, fato que deve ser rechaçado pelos aplicadores de Direito", diz o parecer assinado pela promotora Joseane França.
O advogado revela ainda que a família da estilista quer que o Ministério Público assuma a investigação. Já os advogados que representam a família de Gregório Neto afirmam que não têm mais se pronunciado sobre o caso em virtude do processo tramitar em segredo de Justiça.
A reportagem tentou entrar em contato com a delegada Socorro Portela, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: Diário do Nordeste
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