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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Australianos apresentam o homem resistente a acidentes de trânsito


Michael Figueredo
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A segurança dos automóveis se tornou um dos principais objetos de estudo da indústria. Mas e se a teoria darwiniana da evolução tivesse feito o homem se adaptar aos carros? A Comissão de Acidentes com Transportes de Victoria, na Austrália, apresentou este estranho cidadão chamado Graham. Ele mostra como um humano deveria ser para resistir aos acidentes de trânsito.
Tudo no corpo do Graham é feito para que ele seja capaz de suportar todo tipo de impacto e as forças físicas que atuam sobre nós. O crânio é formado por uma dupla camada de ossos. A mais interna delas sustenta músculos que mantém o cérebro amortecido. Há uma espessa camada de gordura ao redor de toda a cabeça. O nariz e as orelhas desapareceram e a coluna cervical tem "costelas", que atuariam como um protetor HANS natural.
Os principais órgãos estão protegidos por um tórax ultrarresistente. Cinco pares de mamilos funcionam como airbags, dispostos entre as costelas - que ficaram mais grossas. Atrás delas há outra camada de músculos "amortecedores" semelhantes aos que seguram o cérebro.
Enquanto os braços são a única parte que se assemenham à forma de um humano, as pernas também foram adaptadas. Os joelhos ganharam tendões que permitem maior movimentação. Na altura da panturrilha, a tíbia e a fíbula têm uma nova articulação que ajudaria a evitar fraturas naquela parte do corpo.
Apesar de não ser real, o esquisitão tem uma função social. A ideia por trás do Graham é mostrar o quão frágil é o corpo humano e o quanto precisamos melhorar no trânsito. As adaptações são fruto de um estudo do cirurgião Christian Kenfield e do investigador David Logan, do centro de estudo de acidentes da Universidade de Monash. A escultura é assinada por Patricia Piccinini, que esteve no Brasil recentemente com sua exposição ComCiência, que abordava mutações genéticas em obras feitas de silicone, fibra de vidro, resina e cabelo humano.


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