Docente foi cercada em Rondônia. Secretaria de educação repudiou agressão.
Uma imagem provocou revolta na internet. Um crime cometido contra uma professora no dia 06, começou a ser esclarecido nesta sexta-feira, 08, pelo G1 Rondônia. A imagem mostra a docente sendo ajudada por um policial militar. A mulher, que não teve o nome identificado, tem 48 anos, e teria sido agredida por estudantes. Pelo menos uma aluna a teria dado um soco no rosto. A garota, que também não foi identificada, estuda em uma escola estadual de Ji-Paraná. Com o golpe no rosto, a professora que só tentava educar os estudantes, ficou com um corte no supercílio. A agressão foi realizada no meio da rua, em uma praça conhecida da região.
Professora é agredida por alunas |
A Polícia Militar diz que a professora acabava de ter dado a aula, quando foi cercada por alunas do colégio. De acordo com os profissionais de segurança, a educadora foi zombada veementemente pelas estudantes. Após impedirem que a mulher passasse pelo local fazendo uma espécie de círculo humano, uma das garotas deu um soco na professora. Um policial que viu tudo foi até ao local e socorreu a professora, que chegou a ser jogada no chão com as agressões. Ela foi levada para um hospital local. A docente deve agora prestar depoimentos na Delegacia da Mulher e a aluna do primeiro ano do ensino médio pode ter que responder por lesão corporal. Como ela é menor de idade, será usado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Secretaria Estadual de educação publicou uma nota e enviou à imprensa. No texto, o órgão diz que repudia a atitude da aluna e que dará todo o apoio à professora. Oficialmente, o órgão não diz o que teria motivado as estudantes a cercarem a servidora. No entanto, pessoas que fizeram o flagrante e publicaram as imagens nas redes sociais dizem que a professora era muito rígida e teria até se pronunciado contra algumas atitudes das meninas, como cantar funk na sala de aula. A informação, reiteramos, não foi confirmada nem pela Secretaria de Educação, tampouco pelo Polícia.
O caso mostra como é difícil educar no Brasil. A professora não quis conversar com jornalistas sobre o caso.
Via É manchete
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