Secretária disse que preço pago em rapadura deve-se à emissão de nota (Foto: Reprodução/Ceará News 7)
A secretária de Assistência
Social e Cidadania de Juazeiro do Norte, Roberta Sampaio, disse que não
houve superfaturamento na compra de 150 kg de rapadura em nota de
empenho da Prefeitura, destinados ao Restaurante Popular do município.
Segundo a nora do prefeito Raimundo Macêdo (PMDB), o aumento em cerca
de 300% no preço do alimento é motivado pela emissão de nota fiscal do
produto pela empresa, sediada em Fortaleza.A
nota de empenho, datada de 2013, autorizou a compra de 150 kg de
rapadura no valor unitário de R$ 5,19, totalizando R$ 778. Comerciantes e
produtores locais estimam que tenha havido superfaturamento em cerca de
300%, pois o preço médio do produto é de R$ 1,50. A compra foi aprovada
pela Roberta Sampaio e pela administradora do Restaurante Popular,
Milena Gonçalves de Macedo, filha de Raimundão. O caso deve ser apurado
por vereadores de oposição, que devem formalizar denúncia ao Ministério
Publico do Estado.
Fonte: Ceará News 7
Fonte: Ceará News 7
"Pânico" é condenado a pagar indenização de R$ 100 mil a Walcyr Carrasco
Walcyr Carrasco ganha causa na justiça contra o "Pânico na Band" e programa é condenado (Foto: Divulgação/Globo)
O programa "Pânico na Band" foi condenado pela 2ª Câmara Cível do Rio de
Janeiro a pagar uma indenização de R$ 100 mil por danos morais ao autor
Walcyr Carrasco, por fazer uma sátira do novelista com o personagem
"Walcyr Churrasco", interpretado por Evandro Santo em 2012.
"[O Walcyr] ficou muito feliz com a condenação. A nota também condena o Pânico a não se aproximar do Walcyr, falar o nome dele ou exibir a imagem real ou mesmo uma caricatura no programa da Band, sob pena de multa de R$ 50 mil por cada ato que viole essas determinações", explicou o advogado Ricardo Brajterman, que defende do autor da Globo, em entrevista ao UOL. A condenação ainda prevê que o programa comandado por Emílio Surita retire da internet, como do site Youtube, qualquer piada que inclua o nome de Walcyr.
O advogado considera que a indenização determinada pela justiça poderia ser maior. "Foi um valor que poderia até ser maior dada a agressividade e o caráter pejorativo, persecutório com que eles abordam pessoas de boa fama para conseguir essa audiência, à custa da execração pública, instigando morbidez e o sadismo de seus telespectadores", afirmou.
Em 2012, ao vencer uma liminar, Walcyr disse ao UOL que se sentia "moralmente atacado" pelo programa. "Do ponto de vista profissional, prejudica minha imagem como autor de livros educativos, com danos inclusive financeiros. Também causa desconforto a minha família, que sempre preservei", falou na ocasião.
"Ele [Walcyr Carrasco] é um intelectual de vida recatada. É uma pessoa pública que tem um cotidiano muito retraído. É membro da Academia Paulista de Letras e não aceita esse tipo de brincadeira", completou.
Brajterman ainda defende que o deboche em rede nacional promovido pelo humorístico da Band poderia levar o novelista a sofrer com brincadeiras e mesmo agressões nas ruas. "Por mais liberal que se diga que o Brasil seja, ainda tem muitas brincadeiras de mau gosto", disse.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Band afirmou que a emissora não comenta processos judiciais envolvendo a emissora.
Fonte: UOL
"[O Walcyr] ficou muito feliz com a condenação. A nota também condena o Pânico a não se aproximar do Walcyr, falar o nome dele ou exibir a imagem real ou mesmo uma caricatura no programa da Band, sob pena de multa de R$ 50 mil por cada ato que viole essas determinações", explicou o advogado Ricardo Brajterman, que defende do autor da Globo, em entrevista ao UOL. A condenação ainda prevê que o programa comandado por Emílio Surita retire da internet, como do site Youtube, qualquer piada que inclua o nome de Walcyr.
O advogado considera que a indenização determinada pela justiça poderia ser maior. "Foi um valor que poderia até ser maior dada a agressividade e o caráter pejorativo, persecutório com que eles abordam pessoas de boa fama para conseguir essa audiência, à custa da execração pública, instigando morbidez e o sadismo de seus telespectadores", afirmou.
Em 2012, ao vencer uma liminar, Walcyr disse ao UOL que se sentia "moralmente atacado" pelo programa. "Do ponto de vista profissional, prejudica minha imagem como autor de livros educativos, com danos inclusive financeiros. Também causa desconforto a minha família, que sempre preservei", falou na ocasião.
"Ele [Walcyr Carrasco] é um intelectual de vida recatada. É uma pessoa pública que tem um cotidiano muito retraído. É membro da Academia Paulista de Letras e não aceita esse tipo de brincadeira", completou.
Brajterman ainda defende que o deboche em rede nacional promovido pelo humorístico da Band poderia levar o novelista a sofrer com brincadeiras e mesmo agressões nas ruas. "Por mais liberal que se diga que o Brasil seja, ainda tem muitas brincadeiras de mau gosto", disse.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Band afirmou que a emissora não comenta processos judiciais envolvendo a emissora.
Fonte: UOL
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