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domingo, 9 de junho de 2024

Morte de Pipito - Casa onde houve o confronto ficou cravejada de balas

 Apontado como chefe da maior milícia do Rio, ele foi morto nesta sexta-feira durante operação policial

A casa onde o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, foi morto, nesta sexta-feira (7), ficou com várias marcas de tiros na parede. O imóvel fica na Favela do Rodo em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Apontado como chefe da maior milícia do Rio e sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à polícia, Pipito foi morto durante operação realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.
Além dele, dois seguranças que estavam na casa foram baleados. Eles foram levados para o Hospital Rocha Faria. Não há detalhes do estado de saúde deles.
O miliciano de 33 anos foi morto durante uma troca de tiros com policiais. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas, segundo a unidade de saúde, já deu entrada morto. Nenhum policial ficou ferido.

Parede da casa onde estava o miliciano Pipito

Mortes e alianças após prisão de Zinho - Desde a prisão de Zinho, na véspera de natal do ano passado, Pipito se tornou uma das principais figuras da organização criminosa. Ele era apontado como sucessor de Zinho na maior milícia do Rio.
A facção se tornou alvo de disputas internas e até de ataques de facções rivais. O resultado foi enfraquecimento e regionalização do grupo.
Pipito dividia com Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, o espólio de Zinho após sua prisão. O fortalecimento de Pipito, no entanto, acarretou em mortes dentro do próprio grupo.
Pipito é o principal suspeito de estar por trás da execução do também miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, que foi assassinado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes.

Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto em Paciência, quando levava o filho para comprar presente de aniversário - A criança também morreu

Miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, morto na comunidade Três Pontes

Pit era responsável pelas finanças do grupo. Perto do corpo de Pit, a polícia encontrou mais um homem morto: Leonel Patrício de Moura. Ele teria sido usado pelos assassinos para chegar até Pit.
Um dos suspeitos por matar o Pit está desaparecido. Jairo Batista Freire, conhecido como Caveira, foi morto, de acordo com informações recebidas pela polícia. No entanto, quando os policiais foram até o local, o corpo não estava lá.

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