Foto Fabiane de Paula |
Pelo menos cinco pessoas morreram no Ceará por problemas causados pela chuva, em fevereiro. Além dos óbitos, o grande volume de água acumulado no mês, cuja média já foi superada, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), provocou alagamentos e desabamentos e trouxe à tona a necessidade de planejamento das cidades para eventos climáticos extremos.
Nas últimas duas semanas, durante chuvas intensas, um homem morreu na queda de um duplex no Cais do Porto, e Maria Salete Braga da Silva foi esmagada por um muro no Conjunto Ceará - ambos em Fortaleza. No Crato, Antônio Rafael Santos Pinheiro, de apenas 4 anos, faleceu após ser atingido pela queda de um toldo. Além disso, a cantora de forró Marcinha Sousa e seu marido, conhecido como Ivan da Van, morreram afogados enquanto tentavam atravessar uma passagem molhada sobre um rio, na cidade de Jardim.
Só em Fortaleza, até a última terça-feira (27), a Defesa Civil Municipal registrou 438 ocorrências, as mais frequentes por riscos de desabamentos, desabamentos, alagamentos e inundações. Até o momento, 25 famílias precisaram ser realocadas de suas residências e encaminhadas para aluguel social. Outras deverão ser incluídas “de acordo com a necessidade”.
O órgão já distribuiu 107 cestas básicas, além de mantas, redes e colchonetes. A Defesa Civil informou ainda que os impactos das chuvas na Capital são monitorados 24 horas por dia, em áreas críticas, por meio da Central de Operações Integradas (COI). “Outras ações como a limpeza de recursos hídricos e bocas de lobo também estão sendo adotadas”, completa.
Com informações do Diário do Nordeste.
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