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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

"Rio de vinho tinto" se forma em Portugal depois que tanques com 600 mil galões estouram; assista


Moradores de um vilarejo de Portugal acordaram em um cenário inusitado na manhã de domingo, 10. As ruas estavam intransitáveis, preenchidas por um rio violento de quase 600 mil galões de vinho tinto. Depois que dois tanques de uma destilaria local terem se rompido, a bebida escorreu pelas estradas de São Lourenço do Bairro, em Anadia, de forma suficiente para preencher uma piscina olímpica – e para despertar receios nos líderes locais sobre possíveis danos ambientais.

Embora o vinho tenha inundado as ruas da cidade de cerca de 2,2 mil pessoas durante a maior parte do dia, os bombeiros conseguiram desviar o líquido antes que ele chegasse no rio Cértima, nas proximidades, que alimenta o maior lago de água doce de Portugal e sustenta uma rede de habitats de zonas úmidas, canaviais e pântanos. Ninguém ficou ferido no dilúvio alcoólico, mas as autoridades municipais disseram ao canal local JN que ainda estão avaliando possíveis danos em edifícios ou estruturas.
A onda de vinho no domingo começou na Destilaria Levira, uma empresa especializada em transformar vinho em uma série de produtos, como gim, produtos de limpeza e óleos de comida. Embora as autoridades ainda estejam investigando o que causou o estouro dos tanques, a companhia disse que esse vinho seria essencialmente destruído – ou destilado em álcool bruto – como parte das tentativas do governo português para resolver a crise do vinho cervejeiro.

Na segunda-feira, 12, a Destilaria Levira agradeceu aos órgãos governamentais que “nos ajudaram nestas horas mais difíceis”, acrescentando que a empresa está " fazer todos os esforços para que adegas e produtores que trabalham conosco ao longo dos anos não se vejam afetados com este infeliz incidente”.

Vídeos do rio de vinho, cujo município de Anadia disse ter invadido pelo menos um porão residencial, rapidamente se tornaram virais nas redes sociais, onde os internautas o compararam a “um milagre” e argumentaram que a pior parte da enchente foi — talvez — a quantidade de vinho que ninguém bebeu.

Fonte: Estadão Conteúdo

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