A alegação do político usa como justificativa o fato de na interpretação dele haver parcialidade nas produções. Ele levanta suspeitas de alinhamento com grupos oposicionistas. Damião Aureliano ainda disse que as programações de cunho jornalístico sequer estariam no estatuto da rádio.
Pondera-se que outros parlamentares que integram a Câmara consideraram a proposta do vereador como censura. Lurdes da Saúde (PP) destacou que o jornalismo praticado pela emissora de rádio é sério. Ela salientou, ainda, que o jornalismo é essencial para manutenção da democracia e da liberdade. Destaca-se que a Rádio Nova Olinda FM é administrada pela municipalidade.
Pontua-se que o vereador petista disse em plenário que iria levar suas reclamações ao Ministério Público, a fim de que o órgão ajuíze ações para remover os programas jornalísticos da grade da emissora. Observa-se que ainda existe dúvida se o parlamentar de fato levará a ideia adiante, transformando a proposição em projeto de lei, o que exigiria avaliação pela Comissão Permanente da Câmara de Vereadores de Nova Olinda.
Lembra-se que o político em destaque, responsável pela ideia de remoção das produções jornalísticas, vem sendo acusado de favorecimento ilícito em contratos públicos de prestação de serviços junto ao governo do Estado. Aureliano nega todas as irregularidades, e afirma que as acusações são requentadas e ocorrem apenas por ele ter feito denuncias contra a atual gestão da cidade.
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