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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Maio terminou com três mulheres assassinadas no Cariri e a violência no ano já é 11% maior


Maria de Fátima foi morta em Juazeiro (Foto: Reprodução)

O mês de maio terminou com o registro de três mulheres assassinadas na região do Cariri após duas no mês de abril. Nos cinco primeiros meses deste ano já são nove vítimas de homicídios contra oito em igual período do ano passado ou uma matança de mulheres 11% superior entre os dois anos. Já na comparação dos meses de maio deste e do ano passado também houve um crescimento já que no quinto mês de 2015 ocorreram três casos de feminicídio no Cariri.

No ano passado foram três pessoas do sexo feminino assassinadas em fevereiro, outras três em abril e duas em maio. Já este ano foram duas em fevereiro, outras duas em março, mais duas em abril e três no mês passado. Nesses cinco primeiros meses de 2016 três mulheres tombaram mortas em Juazeiro do Norte e as demais em Santana do Cariri, Farias Brito, Mauriti, Brejo Santo, Assaré e Barro. Sozinha, a Meca do Cariri responde por um percentual de 33,3% na matança de mulheres em nossa região.

No último dia 2 de maio Antonia Mulato, de 23 anos, a “Mulatinha” que residia na Rua Vereador João Murilo Brilhante (Casas Populares) em Assaré, teve o corpo encontrado num terreno baldio na Vila Nildália. Na noite anterior, ela foi vista num forró no Parque de Vaquejadas com Roberto Rodrigo Belo Aquino de Almeida, de 25 anos, que foi preso. Ela era empregada doméstica, mãe de dois filhos menores e apresentava oito perfurações à faca no tórax.

Já no dia 14 de maio Maria de Fátima Rolim, de 45 anos, a “Branca” que residia no Sítio Sussuarana, foi morta a tiros de pistola calibre 380 pelo seu genro William Pinheiro no Sítio Amaro Coelho no Distrito de Marrocos em Juazeiro do Norte. Um filho dela foi atingido de raspão e socorrido ao HRC, enquanto o acusado fugia numa Hilux de cor preta. Na casa de “William DPVAT” a polícia encontrou uma escopeta calibre 12 e este se apresentou depois na Delegacia da Mulher.

Por fim no dia 30 de maio Maria Lieda Bezerra do Nascimento, de 52 anos, que residia no Sítio Prazeres em Barro, foi morta a facadas pelo ex-companheiro Antonio Bezerra de Queiroz, de 56 anos, o “Antonio Paizinho”, que fugiu. O crime aconteceu na barbearia do irmão dele na Rua Agostinho Fernandes Xavier no bairro Trajano Nogueira para onde ela foi atraída na tentativa do mesmo em reatar o matrimônio.

Fonte: miseria.com.br


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