Uma adolescente de 16 anos foi apreendida suspeita de mandar matar os próprios pais no interior do Maranhão, para ficar com a herança. Ela teria combinado com um vizinho para receber a quantia de R$ 80 mil, que seria dividida. O vizinho e a mulher estão foragidos. Marconi Alves de Melo, de 39, e Cleonice Silva, de 37, eram casados havia mais de 20 anos. O casal morava com a filha de 16 anos no povoado de Cocalinho, distante 10 km do distrito de Zé Doca. Segundo testemunhas, os dois viviam bem. Marconi era aposentado porque tinha uma deficiência física. Já a mulher, trabalhava como gari. Na casa deles, também funcionava um bar. No dia da tragédia, Marconi passou o dia todo ingerindo bebida alcoólica. O homem teria, em casa, uma grande quantia em dinheiro. Ele havia recebido R$ 80 mil de herança do pai. Era domingo de Carnaval, por volta das 19h, quando dois homens em uma moto teriam invadido a casa e praticaram os assassinatos. O casal estava deitado no quarto quando os assassinos disparam três vezes na cabeça dele e, uma na cabeça dela. A adolescente não estava em casa na hora do crime. A polícia começou a trabalhar na hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte. Porém, o depoimento da filha mudou o rumo das investigações. De acordo com a polícia, a menina não se mostrou abalado com a morte dos pais e perguntou por diversas vezes como faria para receber os bens da família. Após o depoimento, a polícia desconfiou de que a mandante do assassinato do casal era a própria filha. Foi pedida a internação da adolescente, que confessou o crime e deu detalhes. Segundo a adolescente, um vizinho identificado como Beto a convidou para encomendar a morte dos pais. Assim, ela ficaria com a herança e pagaria R$ 10 mil a ele. Beto, então, teria contratado os assassinos. A polícia também investiga a participação da mulher de Beto. Os dois estão foragidos. Enquanto os corpos dos pais estavam sendo velados, a filha foi até o banco e conseguiu sacar R$ 1 mil. A quantia foi repassada para o vizinho, segundo a adolescente.////camocimimparcial.
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