O Diretório Nacional do PT está reunido, nesta sexta-feira, e o clima é de insatisfação com o governo Dilma Rousseff. O partido e o Palácio do Planalto têm opiniões divergentes quanto à política econômica, à reforma da Previdência e à necessidade de a Petrobras ter 30% de participação na exploração dos campos do pré-sal. O Senado aprovou, nesta semana, projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que retira a obrigatoriedade de a estatal investir o percentual.
Dilma não deve vir ao aniversário do PT, no Rio. A presidente viajou ao Chile nesta manhã e só deverá chegar ao Brasil às 21h de sábado.
Integrante da corrente petista O Trabalho, de extrema esquerda, Markus Sokol afirmou que Dilma está violando “cláusulas pétreas” do partido:
— Saiu o (Joaquim) Levy e não melhorou, piorou. O governo sobrevive com base social. Se ela (Dilma) não mudar, vai ficar evidente que partido e governo são coisas diferentes. O horizonte é de reforma da Previdência; limite de gastos, que pode chegar ao congelamento do salário mínimo; e redução do papel da Petrobras no pré-sal. É a violação de cláusulas pétreas do PT.
O Diretório Nacional deve aprovar, nesta sexta-feira, um “programa nacional de emergência”, com propostas para a recuperação da economia que vão na contramão do que tem sido adotado pelo governo.
— Se o PMDB, que tem sete ministérios, pode apresentar um plano, por que não podemos? Não queremos atrapalhar a presidente. Acho que estamos ajudando _ disse Jorge Coelho, que faz parte da Executiva Nacional, em referência ao Plano Temer, que também defende mudanças na política econômica.
Com informações do O Globo
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