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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Agente penitenciário é denunciado pelo Ministério Público por ter assassinado modelo

Agente presoSegunda 28.12.2015 003
Renilson Garcia Araújo Lima está na cadeia         Johnny levou um tiro na cabeça
O Ministério Público Estadual  (MPE) ofereceu denúncia contra o agente penitenciário Renilson Garcia Araújo Lima. Ele é acusado de assassinar, a tiro, o modelo fotográfico e esportista Johnny Moura Melo. O crime ocorreu na saída de uma festa rave,  em Fortaleza.
Renilson está preso desde o dia 28 de dezembro último, quando foi capturado em flagrante por uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Polícia, ele se preparava para fugir de sua casa, no bairro Antônio Bezerra (zona Oeste de Fortaleza), supostamente, para outro estado.
No dia 21 de janeiro, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva por determinação da juíza de Direito Adriana da Cruz Dantas, da Vara Única de Audiências de Custódia, no Fórum Clovis Bevilaqua.
O Ministério Público denunciou o agente penitenciário por crime de homicídio qualificado, cuja pena varia de 12 a 30 anos de reclusão em regime, inicialmente, fechado.  O MPE considerou que o réu praticou o crime por motivos banais e sem oferecer à vítima qualquer chance de defesa, já que o modelo foi baleado de surpresa.
Morte
O crime ocorreu no começo da manhã do dia 27 de dezembro após a vítima e também o réu participarem de uma festa rave que ocorria no buffet La Maison, no bairro Dunas, na zona Leste de Fortaleza. Após uma briga ocorrida dentro do ambiente de festa, o agente penitenciário (que ainda cumpria estágio probatório), foi expulso do local por seguranças.
No entanto, Renilson não foi embora. Preferiu ficar do lado de fora do buffet esperando a saída do modelo. Segundo os autos do inquérito policial instaurado pela DHPP, sob a presidência da delegada Socorro Portela, Johnny Moura já estava no interior do carro da namorada quando foi puxado pelos cabelos e recebeu um tiro na cabeça, com a pistola encostada.
O agente penitenciário fugiu logo após o fato, sendo identificado e preso num trabalho intenso de investigação realizado pela equipe da DHPP.
Com a decisão do Ministério Público em oferecer a denúncia contra o réu, o processo agora segue para tramitação com a abertura da fase de instrução criminal, quando serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa, nesta ordem.
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