Demontier Tenório///(Foto: Arquivo/Agência Miséria)
A médica infectologista e diretora da Estácio/FMJ, Ângela Massayo Ginbo,
recebeu alta após mais de duas semanas internada no Hospital Regional
do Cariri em Juazeiro para onde foi socorrida na noite do dia 16 de
junho após ser baleada por assaltantes quando chegava em sua residência
no Condomínio Terra dos Kariris em Barbalha. Ela se utilizou do seu
facebook para manifestar gratidão a quantos formaram correntes de
orações pelo restabelecimento de sua saúde.
De início, revela que nem sabia como começar a escrever. Todavia, como observou, o fato de estar escrevendo já dizia tudo que se podia presumir em relação à sua recuperação. “Sempre tive Deus muito próximo a mim e, no fatídico dia 16, sei que Ele estava muito presente, assim como meu anjo da guarda, que estava 200% focado em seu "plantão"”. Mais à frente a medica paulista que reside há quase 20 anos no Cariri, não escondeu o orgulho ao se deparar com tantas manifestações “de carinho, orações, energias positivas de todas as formas e cores”.
“Pude entender como uma lesão tão grave (pelas fraturas que tenho) teve uma repercussão clínica tão pequena. Foi essa energia de todos vocês, que já circula no mundo, e que ajudou a me proteger de algo pior. E é essa mesma energia que tem ajudado na minha recuperação, me trazido tanto conforto e tem me dado a convicção de que tudo vai ficar bem nesta próxima etapa, que é a cirurgia de reconstrução.”. A média Ângela Ginbo salientou ainda que teve muitos heróis nesta caminhada, mas essa parte da história dirá em um outro momento.
Por fim, declarou: “Não tenho palavras para descrever a minha gratidão, mas eu tenho uma certeza: toda essa energia linda circula pelo planeta e volta para todos nós, mais que em dobro. Com isso, todos estamos banhados por essa mesma Força Protetora, por essa mesma Força de Amor. Quem sabe assim conseguiremos, de alguma forma, melhorar este nosso mundo, não é mesmo? Vocês estão em minhas orações. Um beijo com tudo que há de melhor, e que Deus abençoe a todos. Muito obrigada!”.
Segundo o médico cirurgião e diretor do Hospital Regional do Cariri, Sérgio Araújo, disse em entrevista coletiva à Imprensa no último dia 18 de junho, ela foi vítima de um disparo que a atingiu na face. O projétil entrou ao lado da orelha e saiu próximo da narina direita após atravessar a face. Ainda de acordo com as explicações do médico, a bala ocasionou algumas fraturas e a doutora Ângela terá que, doravante, ser submetida a cirurgias de correções.
De início, revela que nem sabia como começar a escrever. Todavia, como observou, o fato de estar escrevendo já dizia tudo que se podia presumir em relação à sua recuperação. “Sempre tive Deus muito próximo a mim e, no fatídico dia 16, sei que Ele estava muito presente, assim como meu anjo da guarda, que estava 200% focado em seu "plantão"”. Mais à frente a medica paulista que reside há quase 20 anos no Cariri, não escondeu o orgulho ao se deparar com tantas manifestações “de carinho, orações, energias positivas de todas as formas e cores”.
“Pude entender como uma lesão tão grave (pelas fraturas que tenho) teve uma repercussão clínica tão pequena. Foi essa energia de todos vocês, que já circula no mundo, e que ajudou a me proteger de algo pior. E é essa mesma energia que tem ajudado na minha recuperação, me trazido tanto conforto e tem me dado a convicção de que tudo vai ficar bem nesta próxima etapa, que é a cirurgia de reconstrução.”. A média Ângela Ginbo salientou ainda que teve muitos heróis nesta caminhada, mas essa parte da história dirá em um outro momento.
Por fim, declarou: “Não tenho palavras para descrever a minha gratidão, mas eu tenho uma certeza: toda essa energia linda circula pelo planeta e volta para todos nós, mais que em dobro. Com isso, todos estamos banhados por essa mesma Força Protetora, por essa mesma Força de Amor. Quem sabe assim conseguiremos, de alguma forma, melhorar este nosso mundo, não é mesmo? Vocês estão em minhas orações. Um beijo com tudo que há de melhor, e que Deus abençoe a todos. Muito obrigada!”.
Segundo o médico cirurgião e diretor do Hospital Regional do Cariri, Sérgio Araújo, disse em entrevista coletiva à Imprensa no último dia 18 de junho, ela foi vítima de um disparo que a atingiu na face. O projétil entrou ao lado da orelha e saiu próximo da narina direita após atravessar a face. Ainda de acordo com as explicações do médico, a bala ocasionou algumas fraturas e a doutora Ângela terá que, doravante, ser submetida a cirurgias de correções.
´Ala ostentação´ de presídio em RR é alugada para visita íntima, diz agente
Corredores bem arrumados, pintados e até videogames de última geração
estão à disposição de presos da ala 12 (Foto: Arquivo pessoal)
Uma denúncia feita por dois agentes penitenciários relata privilégios e
mordomias de presos da ala 12 da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo,
mais conhecida também como ´ala da ostentação´. Segundo eles, o local é
controlado por líderes do sistema prisional, que alugam celas para
visitas íntimas com amantes e namoradas ou para moradia de detentos e
cobram R$ 500 por mês para cada ´quarto´. Cerca de 20 homens pagam pelo
benefício.
Fotos tiradas um dia após a revista feita no presídio nessa terça-feira (1°), quando foram retirados do local mais de cem televisores, exibem as regalias de quem paga pelo ´serviço´ que oferece uma cela com cama, televisão de plasma, geladeira, ventilador e banheiro no porcelanato ou azulejo.
"Os presos que ficam na ´favela´ ([barracas improvisadas], se quiserem morar numa cela dessas, têm de pagar aos líderes da Penitenciária. Caso contrário, dormem ao relento. Os que têm condições, alugam para ter visitas íntimas ou apenas morar. É um motel improvisado e eles consideram isso uma ostentação. A diária custa R$ 40", contou um dos agentes que pediu anonimato.
Pinturas personalizadas incluem ilustrações de mulheres e paisagens artísticas nas paredes das celas. O piso de azulejo do corredor da ´ala da ostentação´ ganha destaque com a cor verde da parede e nas demais dependências do local.
"Há falta de segurança na Penitenciária. Essa situação [das celas] mostra o poder que o tráfico tem e quem manda lá. Mas as autoridades não admitem. A Sejuc [Secretaria de Justiça e Cidadania] não faz nada para controlar essas regalias. Quem ´paga o pato´ somos nós", declarou o agente.
Presos ameaçamO agente revelou ainda que os presos debocham quando têm as solicitações atendidas. "Eles ´arrebentam´ a penitenciária caso não tenham os pedidos acatados. Mas, quando conseguem, ´ficam de boa´. Nós somos os intermediários de toda a situação. Porém, dificilmente entramos na ala 12 por medo", ressaltou.
Quem não paga pelo serviço apanha e é transferido para a ala 1, onde estão os estupradores. O preso pode retornar se a família dele quitar a dívida. "Mas há casos de alguns terem sido abusados lá. Eles fazem isso para pressionar os parentes", acrescentou.
Outra situação, segundo o agente, diz respeito aos ´aviõezinhos´ (distribuidores de drogas) que são presos por tráfico e conduzidos à Penitenciária. "Eles ficam na ´ala da ostentação´ por terem trabalhado para os ´lideres´. Na verdade, não cumprem pena como deveriam devido às mordomias, assim como os outros presos também", apontou.
Conforme a Lei de Execução Penal, cada ala do sistema prisional pode ter apenas um televisor.
Assessoria da SejucA assessoria da Sejuc informou que havia aparelhos eletrônicos nas celas da ala 12, mas foram retirados na revista de terça-feira. Ainda de acordo com a Secretaria, todas as alas foram revistadas e recolhidos os televisores, geladeiras, entre outros objetos, e as fotos seriam antigas.
Por fim, a assessoria ressaltou que ficou apenas um televisor por ala, destacando que o preso que tem bom comportamento tem direito à TV na cela.
Mais de cem televisoresEm uma revista feita no começo da semana, mais de cem televisores foram retirados das dependências da Penitenciária Agrícola. No mesmo dia, o secretário de Justiça e Cidadania, Waney Vieira, disse que, apesar da retirada dos aparelhos da unidade, ainda existem outros no local para que os detentos ´possam assistir à Copa do Mundo´. A promotoria de Justiça do Ministério Público de Roraima (MPRR) informou que deveria existir apenas um televisor por ala, o que corresponderia a 19 aparelhos.
Ainda segundo Vieira, a ação foi motivada pela verificação de um alto consumo de energia elétrica na unidade prisional. "A vistoria no presídio foi tranquila e aconteceu porque estavam ocorrendo muitas quedas de energia devido à grande quantidade de eletroeletrônicos que os presos usavam", relatou.
Fonte: G1
Fotos tiradas um dia após a revista feita no presídio nessa terça-feira (1°), quando foram retirados do local mais de cem televisores, exibem as regalias de quem paga pelo ´serviço´ que oferece uma cela com cama, televisão de plasma, geladeira, ventilador e banheiro no porcelanato ou azulejo.
"Os presos que ficam na ´favela´ ([barracas improvisadas], se quiserem morar numa cela dessas, têm de pagar aos líderes da Penitenciária. Caso contrário, dormem ao relento. Os que têm condições, alugam para ter visitas íntimas ou apenas morar. É um motel improvisado e eles consideram isso uma ostentação. A diária custa R$ 40", contou um dos agentes que pediu anonimato.
Pinturas personalizadas incluem ilustrações de mulheres e paisagens artísticas nas paredes das celas. O piso de azulejo do corredor da ´ala da ostentação´ ganha destaque com a cor verde da parede e nas demais dependências do local.
"Há falta de segurança na Penitenciária. Essa situação [das celas] mostra o poder que o tráfico tem e quem manda lá. Mas as autoridades não admitem. A Sejuc [Secretaria de Justiça e Cidadania] não faz nada para controlar essas regalias. Quem ´paga o pato´ somos nós", declarou o agente.
Presos ameaçamO agente revelou ainda que os presos debocham quando têm as solicitações atendidas. "Eles ´arrebentam´ a penitenciária caso não tenham os pedidos acatados. Mas, quando conseguem, ´ficam de boa´. Nós somos os intermediários de toda a situação. Porém, dificilmente entramos na ala 12 por medo", ressaltou.
Quem não paga pelo serviço apanha e é transferido para a ala 1, onde estão os estupradores. O preso pode retornar se a família dele quitar a dívida. "Mas há casos de alguns terem sido abusados lá. Eles fazem isso para pressionar os parentes", acrescentou.
Outra situação, segundo o agente, diz respeito aos ´aviõezinhos´ (distribuidores de drogas) que são presos por tráfico e conduzidos à Penitenciária. "Eles ficam na ´ala da ostentação´ por terem trabalhado para os ´lideres´. Na verdade, não cumprem pena como deveriam devido às mordomias, assim como os outros presos também", apontou.
Conforme a Lei de Execução Penal, cada ala do sistema prisional pode ter apenas um televisor.
Assessoria da SejucA assessoria da Sejuc informou que havia aparelhos eletrônicos nas celas da ala 12, mas foram retirados na revista de terça-feira. Ainda de acordo com a Secretaria, todas as alas foram revistadas e recolhidos os televisores, geladeiras, entre outros objetos, e as fotos seriam antigas.
Por fim, a assessoria ressaltou que ficou apenas um televisor por ala, destacando que o preso que tem bom comportamento tem direito à TV na cela.
Mais de cem televisoresEm uma revista feita no começo da semana, mais de cem televisores foram retirados das dependências da Penitenciária Agrícola. No mesmo dia, o secretário de Justiça e Cidadania, Waney Vieira, disse que, apesar da retirada dos aparelhos da unidade, ainda existem outros no local para que os detentos ´possam assistir à Copa do Mundo´. A promotoria de Justiça do Ministério Público de Roraima (MPRR) informou que deveria existir apenas um televisor por ala, o que corresponderia a 19 aparelhos.
Ainda segundo Vieira, a ação foi motivada pela verificação de um alto consumo de energia elétrica na unidade prisional. "A vistoria no presídio foi tranquila e aconteceu porque estavam ocorrendo muitas quedas de energia devido à grande quantidade de eletroeletrônicos que os presos usavam", relatou.
Fonte: G1
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