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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Prejuízo estimado com fraudes para compras de EPIs no Ceará é de R$ 17 milhões

Conforme os investigadores, uma família proprietária de quatro empresas estaria em conluio e superfaturando os equipamentos

Operação foi deflagrada nesta quarta-feira (3). — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Operação foi deflagrada nesta quarta-feira

A Polícia Civil do Ceará (PCCE) investiga práticas fraudulentas em dois processos de compras de equipamentos de proteção individual (EPIs). Conforme os investigadores, os equipamentos vinham sendo adquiridos pela Prefeitura de Fortaleza e Prefeitura de Maracanaú, município da Grande Fortaleza.
Na manhã da última quarta-feira (3), os policiais deflagraram a Operação Alcateia. Segundo a Polícia, uma família proprietária de, pelo menos, quatro empresas estaria em conluio negociando os EPIs com preços superfaturados. Conforme a Polícia, máscaras que tinham preço médio de R$ 5 vinham sendo comercializadas por R$ 92. Até agora a investigação apontou um prejuízo de, pelo menos, R$ 17 milhões aos cofres municipais. Não foram divulgados nomes das empresas e dos proprietários.
Durante as diligências da Operação Alcateia foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em dois hospitais, sedes das empresas e residências dos suspeitos. Ninguém foi preso. Foram apreendidos quase R$ 17 mil e equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, que devem passar por perícia e auxiliar no desdobramento da investigação.

Alvos - As investigações tiveram início há quase dois meses, após a Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) receber denúncias sobre fraude nos processos de compra dos produtos a serem distribuídos para o Hospital Zilda Arns Neumann, conhecido como Hospital da Mulher, em Fortaleza, e o Hospital Municipal de Maracanaú.

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